quinta-feira, 17 de maio de 2012

O essencial é invisível...

Antoine de Saint Exupéry, nasceu em 29 de junho de 1900 em Lyon, na França. Foi escritor, ilustrador e piloto francês da Segunda Guerra Mundial. Morreu em 31 de julho de 1944. Tornou-se conhecido por escrever e ilustrar "O Pequeno Príncipe", seu livro mais famoso, cuja obra é rica em simbolismo. Entre outras famosas frases suas, podemos destacar: " Só se vê bem com o coração. O essencial é invisível para os olhos". Ele também escreveu artigos para várias revistas e jornais da França e outros países, sobre muitos assuntos, como a guerra civil espanhola e a ocupação alemã da França.
Suas principais obras foram: O aviador (1926); Correio do Sul (1928); Vôo Noturno (1931); Terra de Homens (1939); Piloto de Guerra (1942); O Pequeno Príncipe (Br); Cidadela (1948); Cartas ao Pequeno Príncipe. O Pequeno Príncipe foi escrito um ano antes da sua morte. Desta fábula foram feitos filmes, desenhos animados, além de adaptações, é o terceiro livro mais vendido do mundo. Possui cerca de 134 milhões de livros vendidos em todo mundo, 8 Milhões só no Brasil e foi traduzido em mais de 220 línguas e dialetos e a partir de dezembro de 2011 virou seriado na Tv, o principezinho mais querido da infância saiu das páginas do livro e saltou para a telinha, sendo exibido às 6ª feiras, às 20 horas no Discovery Kids.

Sobre o livro: Quantas coisas profundas são ditas neste livro aparentemente simples, e que embora, seja considerada literatura infantil, revelam o pensamento e a "filosofia" Antoine de Saint-Éxupéry. O autor se fez o narrador da história, que começa com uma aventura vivida no deserto depois de uma pane no meio do Saara. Certa manhã, é acordado pelo Pequeno Príncipe, que lhe pede: "Desenha-me um carneiro"? É aí que começa o relato das fantasias de uma criança como as outras, que questiona as coisas mais simples da vida com pureza e ingenuidade. O principezinho havia deixado seu pequeno planeta, onde vivia apenas com uma rosa vaidosa e orgulhosa. Em suas andanças pela Galáxia, conheceu uma série de personagens inusitados – talvez não tão inusitados para as crianças! Um rei pensava que todos eram seus súditos, apesar de não haver ninguém por perto. Um homem de negócios se dizia muito sério e ocupado, mas não tinha tempo para sonhar. Um bêbado bebia para esquecer a vergonha que sentia por beber. Um geógrafo se dizia sábio mas não sabia nada da geografia do seu próprio país. Assim, cada personagem mostra o quanto as “pessoas grandes” se preocupam com coisas inúteis e não dão valor ao que merece. Isso tudo pode ser traduzido por uma frase da raposa, personagem que ensina ao menino de cabelos dourados o segredo do amor: “Só se vê bem com o coração. O essencial é invisível aos olhos”.
Antoine de Saint-Exupéry via os adultos como pessoas incapazes de entender o sentido da vida, pois haviam deixado de ser a criança que um dia foram. Entendia que é difícil para os adultos (os quais considerava seres estranhos) compreender toda a sabedoria de uma criança.
É uma obra que nos mostra uma profunda mudança de valores, que ensina como nos equivocamos na avaliação das coisas e das pessoas que nos rodeiam e como esses julgamentos nos levam à solidão. Nós nos entregamos a nossas preocupações diárias, nos tornamos adultos de forma definitiva e esquecemos a criança que fomos. É um livro que deve ser lido e relido, para que não esqueçamos o que é essencial na vida...

Frases de Antoine Saint-Éxupéry:
"O Amor é a única coisa que cresce à medida que se reparte". 
"O amor não consiste em olhar um para o outro, mas sim em olhar juntos para a mesma direção."
" Não exijas de ninguém senão aquilo que realmente pode dar."

"ACASO

"Cada um que passa em nossa vida,
passa sozinho, pois cada pessoa é única
e nenhuma substitui outra.
Cada um que passa em nossa vida,
passa sozinho, mas não vai só
nem nos deixa sós.
Leva um pouco de nós mesmos,
deixa um pouco de si mesmo.
Há os que levam muito,
mas há os que não levam nada.
Essa é a maior responsabilidade de nossa vida,
e a prova de que duas almas
não se encontram ao acaso. "

(Antoine de Saint-Exupéry)
Fonte: (Wikipédia) 






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