As indústrias têm focalizado sua atenção às florestas, para conhecer espécies que podem ser utilizadas como matéria-prima na produção de medicamentos e cosméticos, mas não pensam que essa exploração pode alterar ou impactar as áreas de possível extração. O homem com sua capacidade de pensar, gerar riquezas e desenvolver tecnologias, cria várias coisas, mas não consegue (ou não quer) recriar o habitat que ele mesmo danificou.
Estudos revelam que nos próximos 25 anos, de duas a sete espécies em cada 100 vão se extinguir. É importante saber que cada planta extinta ocasiona a perda de 30 espécies de animais e insetos que dela dependem. A atenção dedicada ao assunto deve-se não somente a importância da conservação da biodiversidade para a manutenção da vida humana, mas, principalmente, devido ao uso desordenado dos recursos naturais para sustentar um padrão de vida danoso a Terra. Estima-se que apenas no último século, graças à nossa espécie, sumiram do planeta metade das áreas pantanosas, 40% das florestas e 30% dos manguezais. Para se ter ideia, caso o desmatamento não seja reduzido pela metade até 2030, somente os danos associados às mudanças climáticas chegarão à ordem de 3,7 bilhões de dólares.
A menos de um mês da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20), o relatório Living Planet, que reúne dados científicos sobre o meio ambiente a cada dois anos produzido pelo WWF, indicou que as condições do planeta pioraram desde a Rio 92.
Desde então, o mundo teve uma perda de biodiversidade de 12%, emite 40% mais gases poluentes, as florestas diminuíram 3 milhões de metros quadrados. Caso continue neste ritmo, segundo alerta o documento, o mundo precisará da quantidade de recursos equivalente a três planetas até 2050.
O cenário brasileiro em relação à biodiversidade também não é muito animador. Com metade das espécies brasileiras conservadas em Unidades de Conservação, sete delas devem ter a área reduzida para dar lugar a 22 hidrelétricas planejadas na Amazônia. O novo Código Florestal, que aguarda decisão presidencial sobre a sanção até o fim desta semana, pode ser um desastre para as florestas brasileiras, segundo antevê uma boa parte dos especialistas na área.
A menos de um mês da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20), o relatório Living Planet, que reúne dados científicos sobre o meio ambiente a cada dois anos produzido pelo WWF, indicou que as condições do planeta pioraram desde a Rio 92.
Desde então, o mundo teve uma perda de biodiversidade de 12%, emite 40% mais gases poluentes, as florestas diminuíram 3 milhões de metros quadrados. Caso continue neste ritmo, segundo alerta o documento, o mundo precisará da quantidade de recursos equivalente a três planetas até 2050.
O cenário brasileiro em relação à biodiversidade também não é muito animador. Com metade das espécies brasileiras conservadas em Unidades de Conservação, sete delas devem ter a área reduzida para dar lugar a 22 hidrelétricas planejadas na Amazônia. O novo Código Florestal, que aguarda decisão presidencial sobre a sanção até o fim desta semana, pode ser um desastre para as florestas brasileiras, segundo antevê uma boa parte dos especialistas na área.
A degradação desenfreada dos recursos naturais é como um bumerangue. Se continuarmos desperdiçando esse recursos, em troca, não teremos de onde tirar nem o básico para o sustento nas próximas décadas.
Preservar a natureza é responsabilidade de todos.
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