terça-feira, 12 de março de 2013

Elegância

Há pouco tempo publiquei aqui no Blog, um artigo que falava sobre o que é ser chique. Embora algumas pessoas atribuam o termo à aparência, ser chique é uma questão de comportamento, assim também como ser elegante tem tudo a ver com educação, civilidade, e acima de tudo, tem a ver com gentileza.
Com certeza, elegância é uma coisa nata, pois nasce com a pessoa, ou "vem de berço", como queiram. Tanto ser chique quanto ser elegante, não se aprende, pode-se no máximo tentar imitar, mas isso também soa falso, pois elegância tem muito a ver com empatia e generosidade, e isso não dá para fingir, ou a pessoa tem ou não. É uma coisa natural, embora seja sutil, pode ser sentida todo o tempo...
Fazendo uma rápida análise do que é ser elegante, vale a pena ler o texto a serguir:

Elegância

Existe uma coisa difícil de ser ensinada e que, talvez por isso, esteja cada vez mais rara: a elegância do comportamento.

É um dom que vai muito além do uso correto dos talheres e que abrange bem mais do que dizer um simples obrigado.

É a elegância que nos acompanha da primeira hora da manhã até a hora de dormir e que se manifesta nas situações mais prosaicas, quando não há festa alguma nem fotógrafos por perto.

É uma elegância desobrigada...

É possível detectá-la nas pessoas que elogiam mais do que criticam, nas que escutam mais do que falam. E quando falam, passam longe da fofoca, das pequenas maldades ampliadas no boca a boca.

É possível detectá-la nas pessoas que não usam um tom superior de voz ao se dirigir a frentistas, nas pessoas que evitam assuntos constrangedores porque não sentem prazer em humilhar os outros.

É possível detectá-la em pessoas pontuais.

Elegante é quem demonstra interesse por assuntos que desconhece, é quem presenteia fora das datas festivas, e, ao receber uma ligação, não recomenda à secretária que pergunte antes quem está falando e só depois manda dizer se está ou não está.

Oferecer flores é sempre elegante.

É elegante você fazer algo por alguém e este alguém jamais saber disso...

É elegante não mudar seu estilo apenas para se adaptar ao outro.

É muito elegante não falar de dinheiro em bate-papos informais.

É elegante o silêncio, diante de uma rejeição.

Sobrenome, jóias e nariz empinado não substituem a elegância do gesto.

Não há livro que ensine alguém a ter uma visão generosa do mundo.

É elegante a gentileza...

Atitudes gentis, falam mais que mil imagens.

Abrir a porta para alguém... é muito elegante.

Dar o lugar para alguém sentar... é muito elegante.

Sorrir sempre é muito elegante e faz um bem danado para a alma...

Olhar nos olhos ao conversar é essencialmente elegante.

Pode-se tentar capturar esta delicadeza pela observação,

Mas tentar imita-la é improdutiva.

A saída é desenvolver a arte de conviver, que independe de status social: é só pedir licencinha para o nosso lado brucutu, que acha que "com amigo não tem que ter estas frescuras".

Educação enferruja por falta de uso. E, detalhe: não é frescura.

Martha Medeiros
 

 

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