
Repletas de opções, as lojas são uma grande tentação, e são poucos os que resistem ao pecado da gula, entregando-se ao mais doce dos vícios: o de comer chocolate. Há os que o comem com um sentimento de culpa, já outros defendem-se afirmando que "faz bem à saúde", e também aqueles que o comem sem culpa, e mesmo exagerando, depois correm atrás do prejuizo.
Embora seja difícil resistir à tentação, é bom saber escolher o chocolate que traz mais benefícios à saúde e não compromete a sua dieta. Mas, não vá pensando que o chocolate diet pode ser comido à vontade, embora o açúcar seja substituído por adoçante, ele é tão calórico quanto os tradicionais (ao leite, meio amargo). Ele é indicado para os diabéticos por não conter açúcar, mas em compensação contém muita gordura, e portanto, muuitas calorias. Nesse caso é melhor comer uma barrinha pequena, entre 20 e 100 gramas do chocolate comum, ao leite, ou meio amargo, sem privar-se do prazer.
Para alegria dos chocólatras, o chocolate perdeu o título de vilão da alimentação. Inúmeras pesquisas têm comprovado os benefícios do alimento, o que só faz aumentar a produção, e também o consumo. Mas, para se alcançar os resultados esperados, é necessário que a pessoa esteja atenta às quantidades diárias e também ao tipo consumido. Isso porque o chocolate faz bem graças à presença de sua principal matéria-prima: o cacau. Assim, quanto maior a concentração do ingrediente e menor a adição de açúcares e gordura, melhor será para a sua saúde. Não é à toa que as versões amargas do alimento são as preferidas dos especialistas: por ter uma concentração de pelo menos 50% de cacau, ele pode agregar muitos benefícios.
Se você não sabe qual tipo de chocolate traz mais benefícios, veja a relação abaixo e tire de vez as suas dúvidas. Isso também vale na hora de presentear os parentes e amigos na Páscoa, lembrando-se que é desde cedo que ensinamos às crianças hábitos da boa alimentação e os cuidados com a saúde.
Veja a seguir qual escolher:

Chocolate meio amargo - é um chocolate com uma menor concentração de cacau (geralmente por volta de 50%). Também tem pouco açúcar e seu sabor é um pouco menos acentuado. Esse tipo, junto com o chocolate amargo, são os mais indicados. Ressaltando que quanto mais cacau tiver no chocolate, maiores serão as concentrações de componentes benéficos à saúde. Portanto, a versão 70% representa uma escolha melhor para o organismo.

Chocolate branco - esse tipo de chocolate não contém massa de cacau, ele é feito com manteiga de cacau, açúcar e leite. É o mais doce e de textura bem cremosa. Algumas pessoas nem chegam a considerá-lo como chocolate, por levar apenas a manteiga de cacau, fazendo com que ele seja altamente calórico. Além disso, ele tem grande concentração de açúcar, que junto com o alto teor de gordura, faz dele um risco não só à silhueta, mas também à sua saúde. É o que mais engorda.
Os amantes de chocolate devem sempre procurar pelo amargo, que contém menos derivados do leite (gorduras) e são menos ricos em açúcar. Como já mencionei em um post anterior, alguns estudos comprovam que o chocolate tem ação antioxidante retardando o envelhecimento, beneficiando as artérias, pois ajuda a reduzir o mau colesterol (LDL) em até 10%; estimula a produção de endorfinas dando sensação de prazer; contém serotonina, que age como anti-depressivo, teobromina, cafeína e outras substâncias estimulantes, e feniletilamina, a mesma química que o cérebro cria quando se está apaixonado. Outra novidade: o chocolate também tem o poder até de manter a pessoa magra (ao contrário do que se imaginava), de acordo com o tipo consumido, e se for usado em quantidades adequadas. Assim, aposte na moderação para poder desfrutar dos benefícios sem se preocupar com prejuízos à saúde (e à balança).

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