O horário de verão que começou no último final de semana, foi adotado pela primeira vez no Brasil em 1931, por iniciativa do então presidente Gerúlio Vargas, através do decreto 20.466, abrangendo todo o território nacional.
Defendido pelo governo e odiado por muitos brasileiros, o horário de verão ficará em vigor até 17 de fevereiro e, até que ele termine, nosso organismo passará por diversos ajustes para se adaptar. Para a maioria das pessoas, essa adaptação ao novo horário leva, em média, de nove a 15 dias, quando o corpo já teve tempo de se acostumar aos novos horários. Ao adiantar uma hora os ponteiros dos relógios, o corpo humano pode sofrer alterações hormonais que influenciam diretamente no humor, cansaço e na preguiça. O motivo, explica o fisiologista Edson Bittar, é porque a produção de melatonina e de cortisol “enlouquecem”.
A melatonina, também chamada de hormônio do sono, é produzida nas horas de descanso. O fato de dormir uma hora a menos repercute nas reservas corpóreas da substância. Uma reação é o aumento da produção de cortisol, conhecido como hormônio do estresse, e por isso o humor também é afetado nos primeiros dias de vigência do horário de verão. Segundo uma pesquisa, quase a metade da população sente algum tipo de desconforto com o começo do horário de verão. Entre os distúrbios resultantes da mudança estão a dificuldade para dormir, o que resulta em sonolência pela manhã e à consequente falta de atenção, além de dificuldades de memória e outros problemas, que variam de pessoa para pessoa. Isso deve-se ao fato de que as horas a menos para descansar durante o horário de verão geram um desgaste natural, acentuado pela adaptação inicial ao relógio. E enquanto alguns se adaptam à mudança, outros atravessam todo o período com problemas.
A nutricionista Marina Capella aconselha que devemos apostar em alimentos que facilitam a produção do hormônio do sono. "A síntese da melatonina inicia com a serotonina. Os níveis de serotonina no cérebro estão relacionados com a ingestão alimentar de triptofano (aminoácido) e de carboidratos. Ácido fólico, vitamina B6 e magnésio também são essenciais nesse processo de síntese de serotonina", diz.
Alimentos como: leite, banana, uva e suco de uva, cidreira, gergelim, hortelã, arroz, aveia, cebola e cereja, facilitam a produção do hormônio do sono.
Algumas dicas podem amenizar os efeitos do horário de verão no organismo:
Não exagere nas refeições. Faça refeições mais leves, que não exijam muito esforço do seu organismo para a digestão.
Durma e levante nos mesmos horários em que está acostumado. Não se deve aumentar o tempo de sono por conta da mudança.
Durma de janelas abertas, nos primeiros dias do horário de verão, para que o corpo se acostume a acordar com a claridade.
Tome bastante líquido, como sucos naturais e água de coco. A desidratação compromete a qualidade do sono e deixa mais difícil dormir ou acordar.
Até sentir que seu organismo está acostumado com a mudança, recuse os convites para sair e voltar tarde demais para casa. No dia seguinte, acordar pode ser muito complicado.
Pelo menos na primeira semana do horário de verão, fixe horários para todas as suas atividades e tente respeitá-los ao máximo. Isso evita distúrbios de apetite (como fome fora de hora) e um cansaço exagerado.
Benjamin Franklin (Boston, 17 de janeiro de1706 — Filadélfia, 17 de abril de 1790) foi um dos líderes da Revolução Americana, conhecido por suas citações e experiências com a eletricidade, tendo sido o inventor do pararraios e o criador do horário de verão ou DST (Daylight Saving Time), em 1784, nos Estados Unidos, com a intenção de aproveitar a luz natural durante os dias mais longos do ano. No entanto, não foram os Estados Unidos que adotaram o horário de verão pela primeira vez, mas sim a Alemanha, em 1916.
A melatonina, também chamada de hormônio do sono, é produzida nas horas de descanso. O fato de dormir uma hora a menos repercute nas reservas corpóreas da substância. Uma reação é o aumento da produção de cortisol, conhecido como hormônio do estresse, e por isso o humor também é afetado nos primeiros dias de vigência do horário de verão. Segundo uma pesquisa, quase a metade da população sente algum tipo de desconforto com o começo do horário de verão. Entre os distúrbios resultantes da mudança estão a dificuldade para dormir, o que resulta em sonolência pela manhã e à consequente falta de atenção, além de dificuldades de memória e outros problemas, que variam de pessoa para pessoa. Isso deve-se ao fato de que as horas a menos para descansar durante o horário de verão geram um desgaste natural, acentuado pela adaptação inicial ao relógio. E enquanto alguns se adaptam à mudança, outros atravessam todo o período com problemas.
A nutricionista Marina Capella aconselha que devemos apostar em alimentos que facilitam a produção do hormônio do sono. "A síntese da melatonina inicia com a serotonina. Os níveis de serotonina no cérebro estão relacionados com a ingestão alimentar de triptofano (aminoácido) e de carboidratos. Ácido fólico, vitamina B6 e magnésio também são essenciais nesse processo de síntese de serotonina", diz.
Alimentos como: leite, banana, uva e suco de uva, cidreira, gergelim, hortelã, arroz, aveia, cebola e cereja, facilitam a produção do hormônio do sono.
Algumas dicas podem amenizar os efeitos do horário de verão no organismo:
Não exagere nas refeições. Faça refeições mais leves, que não exijam muito esforço do seu organismo para a digestão.
Durma e levante nos mesmos horários em que está acostumado. Não se deve aumentar o tempo de sono por conta da mudança.
Durma de janelas abertas, nos primeiros dias do horário de verão, para que o corpo se acostume a acordar com a claridade.
Tome bastante líquido, como sucos naturais e água de coco. A desidratação compromete a qualidade do sono e deixa mais difícil dormir ou acordar.
Até sentir que seu organismo está acostumado com a mudança, recuse os convites para sair e voltar tarde demais para casa. No dia seguinte, acordar pode ser muito complicado.
Pelo menos na primeira semana do horário de verão, fixe horários para todas as suas atividades e tente respeitá-los ao máximo. Isso evita distúrbios de apetite (como fome fora de hora) e um cansaço exagerado.
Benjamin Franklin (Boston, 17 de janeiro de1706 — Filadélfia, 17 de abril de 1790) foi um dos líderes da Revolução Americana, conhecido por suas citações e experiências com a eletricidade, tendo sido o inventor do pararraios e o criador do horário de verão ou DST (Daylight Saving Time), em 1784, nos Estados Unidos, com a intenção de aproveitar a luz natural durante os dias mais longos do ano. No entanto, não foram os Estados Unidos que adotaram o horário de verão pela primeira vez, mas sim a Alemanha, em 1916.
Cerca de 30 países utilizam o horário de verão, pelo menos em uma área dos seus territórios. Uma grande parte dos continentes está no Hemisfério Norte, onde o inverno é mais rigoroso, com o Sol se pondo muito cedo e nascendo lentamente durante o dia. No verão, o inverso ocorre. É comum o dia ainda estar claro às 20 ou até às 22 horas. Por isso, nesses lugares o horário de verão faz uma grande diferença.
No Brasil, o novo horário vale apenas para os estados das regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste, além do estado de Tocantins, único da região Norte que quis aderir à medida. Após 18 anos sem ser usado, o horário de verão foi novamente adotado por volta de 1985/86, devido à queda do nível de água nos reservatórios das hidrelétricas. Depois disso, vigorou em todos os anos.
O horário de verão foi criado como forma de economizar energia, através do aproveitamento da luz do Sol, nos dias mais longos da Primavera e do Verão, nas regiões mais distantes da linha do Equador.
Nenhum comentário:
Postar um comentário