
Defendido pelo governo e odiado por muitos brasileiros, o horário de verão ficará em vigor até 17 de fevereiro e, até que ele termine, nosso organismo passará por diversos ajustes para se adaptar. Para a maioria das pessoas, essa adaptação ao novo horário leva, em média, de nove a 15 dias, quando o corpo já teve tempo de se acostumar aos novos horários. Ao adiantar uma hora os ponteiros dos relógios, o corpo humano pode sofrer alterações hormonais que influenciam diretamente no humor, cansaço e na preguiça. O motivo, explica o fisiologista Edson Bittar, é porque a produção de melatonina e de cortisol “enlouquecem”.
A melatonina, também chamada de hormônio do sono, é produzida nas horas de descanso. O fato de dormir uma hora a menos repercute nas reservas corpóreas da substância. Uma reação é o aumento da produção de cortisol, conhecido como hormônio do estresse, e por isso o humor também é afetado nos primeiros dias de vigência do horário de verão. Segundo uma pesquisa, quase a metade da população sente algum tipo de desconforto com o começo do horário de verão. Entre os distúrbios resultantes da mudança estão a dificuldade para dormir, o que resulta em sonolência pela manhã e à consequente falta de atenção, além de dificuldades de memória e outros problemas, que variam de pessoa para pessoa. Isso deve-se ao fato de que as horas a menos para descansar durante o horário de verão geram um desgaste natural, acentuado pela adaptação inicial ao relógio. E enquanto alguns se adaptam à mudança, outros atravessam todo o período com problemas.
A nutricionista Marina Capella aconselha que devemos apostar em alimentos que facilitam a produção do hormônio do sono. "A síntese da melatonina inicia com a serotonina. Os níveis de serotonina no cérebro estão relacionados com a ingestão alimentar de triptofano (aminoácido) e de carboidratos. Ácido fólico, vitamina B6 e magnésio também são essenciais nesse processo de síntese de serotonina", diz.
Alimentos como: leite, banana, uva e suco de uva, cidreira, gergelim, hortelã, arroz, aveia, cebola e cereja, facilitam a produção do hormônio do sono.
Algumas dicas podem amenizar os efeitos do horário de verão no organismo:
Não exagere nas refeições. Faça refeições mais leves, que não exijam muito esforço do seu organismo para a digestão.
Durma e levante nos mesmos horários em que está acostumado. Não se deve aumentar o tempo de sono por conta da mudança.
Durma de janelas abertas, nos primeiros dias do horário de verão, para que o corpo se acostume a acordar com a claridade.
Tome bastante líquido, como sucos naturais e água de coco. A desidratação compromete a qualidade do sono e deixa mais difícil dormir ou acordar.
Até sentir que seu organismo está acostumado com a mudança, recuse os convites para sair e voltar tarde demais para casa. No dia seguinte, acordar pode ser muito complicado.
Pelo menos na primeira semana do horário de verão, fixe horários para todas as suas atividades e tente respeitá-los ao máximo. Isso evita distúrbios de apetite (como fome fora de hora) e um cansaço exagerado.
Benjamin Franklin (Boston, 17 de janeiro de1706 — Filadélfia, 17 de abril de 1790) foi um dos líderes da Revolução Americana, conhecido por suas citações e experiências com a eletricidade, tendo sido o inventor do pararraios e o criador do horário de verão ou DST (Daylight Saving Time), em 1784, nos Estados Unidos, com a intenção de aproveitar a luz natural durante os dias mais longos do ano. No entanto, não foram os Estados Unidos que adotaram o horário de verão pela primeira vez, mas sim a Alemanha, em 1916.
A melatonina, também chamada de hormônio do sono, é produzida nas horas de descanso. O fato de dormir uma hora a menos repercute nas reservas corpóreas da substância. Uma reação é o aumento da produção de cortisol, conhecido como hormônio do estresse, e por isso o humor também é afetado nos primeiros dias de vigência do horário de verão. Segundo uma pesquisa, quase a metade da população sente algum tipo de desconforto com o começo do horário de verão. Entre os distúrbios resultantes da mudança estão a dificuldade para dormir, o que resulta em sonolência pela manhã e à consequente falta de atenção, além de dificuldades de memória e outros problemas, que variam de pessoa para pessoa. Isso deve-se ao fato de que as horas a menos para descansar durante o horário de verão geram um desgaste natural, acentuado pela adaptação inicial ao relógio. E enquanto alguns se adaptam à mudança, outros atravessam todo o período com problemas.
A nutricionista Marina Capella aconselha que devemos apostar em alimentos que facilitam a produção do hormônio do sono. "A síntese da melatonina inicia com a serotonina. Os níveis de serotonina no cérebro estão relacionados com a ingestão alimentar de triptofano (aminoácido) e de carboidratos. Ácido fólico, vitamina B6 e magnésio também são essenciais nesse processo de síntese de serotonina", diz.
Alimentos como: leite, banana, uva e suco de uva, cidreira, gergelim, hortelã, arroz, aveia, cebola e cereja, facilitam a produção do hormônio do sono.
Algumas dicas podem amenizar os efeitos do horário de verão no organismo:
Não exagere nas refeições. Faça refeições mais leves, que não exijam muito esforço do seu organismo para a digestão.
Durma e levante nos mesmos horários em que está acostumado. Não se deve aumentar o tempo de sono por conta da mudança.
Durma de janelas abertas, nos primeiros dias do horário de verão, para que o corpo se acostume a acordar com a claridade.
Tome bastante líquido, como sucos naturais e água de coco. A desidratação compromete a qualidade do sono e deixa mais difícil dormir ou acordar.
Até sentir que seu organismo está acostumado com a mudança, recuse os convites para sair e voltar tarde demais para casa. No dia seguinte, acordar pode ser muito complicado.
Pelo menos na primeira semana do horário de verão, fixe horários para todas as suas atividades e tente respeitá-los ao máximo. Isso evita distúrbios de apetite (como fome fora de hora) e um cansaço exagerado.
Benjamin Franklin (Boston, 17 de janeiro de1706 — Filadélfia, 17 de abril de 1790) foi um dos líderes da Revolução Americana, conhecido por suas citações e experiências com a eletricidade, tendo sido o inventor do pararraios e o criador do horário de verão ou DST (Daylight Saving Time), em 1784, nos Estados Unidos, com a intenção de aproveitar a luz natural durante os dias mais longos do ano. No entanto, não foram os Estados Unidos que adotaram o horário de verão pela primeira vez, mas sim a Alemanha, em 1916.

Cerca de 30 países utilizam o horário de verão, pelo menos em uma área dos seus territórios. Uma grande parte dos continentes está no Hemisfério Norte, onde o inverno é mais rigoroso, com o Sol se pondo muito cedo e nascendo lentamente durante o dia. No verão, o inverso ocorre. É comum o dia ainda estar claro às 20 ou até às 22 horas. Por isso, nesses lugares o horário de verão faz uma grande diferença.
No Brasil, o novo horário vale apenas para os estados das regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste, além do estado de Tocantins, único da região Norte que quis aderir à medida. Após 18 anos sem ser usado, o horário de verão foi novamente adotado por volta de 1985/86, devido à queda do nível de água nos reservatórios das hidrelétricas. Depois disso, vigorou em todos os anos.
O horário de verão foi criado como forma de economizar energia, através do aproveitamento da luz do Sol, nos dias mais longos da Primavera e do Verão, nas regiões mais distantes da linha do Equador.
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