Parabéns a todos os idosos pelo "Dia Internacional do Idoso", comemorado hoje dia 1º de outubro, segundo o calendário de celebrações especiais das Nações Unidas.
Durante muitos anos, o dia Nacional do Idoso foi comemorado no dia 27 de Setembro, sem que houvesse um real consenso sobre a motivação da escolha desta. A partir da Lei nº 11.433 de 28 de Dezembro de 2006, ficou instituído o Dia Nacional do Idoso, celebrado no dia 1º de Outubro de cada ano, juntamente com os demais países. Após sete anos tramitando no Congresso, o Estatuto do Idoso foi aprovado em setembro de 2003 e sancionado pelo presidente da República no mês seguinte, ampliando os direitos dos cidadãos com idade acima de 60 anos.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde, é considerado idoso o indivíduo com mais de 65 anos em países desenvolvidos e mais de 60 anos de idade em países em desenvolvimento. Porém, a noção de velhice é relativa, assim como é relativa a ideia de importância e valorização desta faixa etária, já que na Idade Média, o indivíduo que passasse dos 40 anos era considerado um ancião, visto que a média de expectativa de vida era de 25 a30 anos. Com a elevação da expectativa de vida, a chamada terceira idade esticou bastante. Isso aconteceu por vários motivos, mas os principais são os avanços da medicina e as melhorias na qualidade de vida. Se a população está ficando mais velha, também está ficando mais saudável. Há até uma especialidade médica para cuidar das pessoas mais velhas: a geriatria.
Em outras épocas e civilizações, ter mais idade significava ser o mais experiente e, por isso mesmo, o mais respeitado em seu meio. Em diversas sociedades (principalmente as orientais), os mais velhos eram os que detinham as funções de maior distinção e conduziam a sua comunidade: eram os sábios, os feiticeiros, os curandeiros, os conselheiros e os educadores. O Japão, apesar de toda a fascinação pelas inovações tecnológicas e da crescente influência cultural do Ocidente, ainda conserva um enorme respeito pelos idosos. Há até um feriado nacional, o Dia de Respeito aos Idosos, no dia 21 de setembro. E ainda, no mundo de hoje, vemos sociedades em que o respeito ao idoso faz parte de suas culturas, que não precisa ser imposto por leis ou imposições do politicamente correto.
Segundo estatísticas, até 2050 o número de pessoas acima de 65 anos será maior do que o de pessoas com menos de 15, nos países mais avançados. E tem mais! Hoje, a expectativa de vida nos países desenvolvidos é de mais ou menos 75 anos e será de mais ou menos 90 anos em 2050.
Pensando bem, a velhice é apenas mais uma fase da vida, e consequência inevitável para todos os que estiverem vivos, pois uma coisa é certa: o relógio nunca volta atrás. O ciclo de nossas vidas é demarcado claramente por 3 fases: nascimento e desenvolvimento, fase reprodutiva e envelhecimento. Mas mesmo antes da segunda fase chegar ao fim, o processo de envelhecimento já se inicia. É lei da natureza. Portanto, pensar na velhice é tarefa de todos, não só dos velhos mas também dos jovens, já que nós começamos a envelhecer a partir do momento em que nascemos.
Nosso corpo funciona mais ou menos como uma máquina. Se deixamos de colocá-lo em funcionamento, ele tende a "enferrujar". Embora o envelhecimento seja inevitável, as suas piores consequências podem ser evitadas ou suavizadas por atitudes e estilos de vida que podemos adotar desde muito jovens. Quanto mais cedo tivermos uma vida mais saudável, melhor será a nossa velhice. E a vantagem é que nunca é tarde para comerçarmos. Adquirir hábitos saudáveis como a prática de exercício físico regular ajuda a melhorar a resistência, a capacidade funcional e cardiovascular e diminuir a perda de massa; sem falar no benefício à higiene mental que ela proporciona. Optar por uma alimentação à base de fibras vegetais e carnes magras, cereais, frutos, legumes, verduras, carnes brancas. Evitar hábitos de risco como tabagismo, álcool em excesso. Proteger-se do excesso de sol, calor, frio, umidade. Ter hábitos de sono regulares. Divertir-se sem excessos, procurar adquirir cultura, relacionar-se com vários amigos. Tudo isto, já se tem demonstrado, é um excelente passaporte para um envelhecimento saudável. Sem esquecer-se de que a mente também deve ser sempre "exercitada" pois assim evita-se a perda de neurônios e consequentemente de memória. Segundo os especialistas, a leitura é a atividade mais estimulante, pois evoca os mais variados tipos de memória ao mesmo tempo (a verbal e a visual). Outras atividades como jogos, palavras cruzadas, aprendizagem contínua (idiomas, música, artesanato, etc.) ou uma simples mudança de rotina (viajar, conhecer pessoas novas ou só mudar o trajeto ao andar pela rua) tira a mente do automático. Muitas ações preventivas estão ao alcance de grande parte da população e podem melhorar em muito a qualidade de vida dos indivíduos.
Na iminência de um mundo habitado por uma população mais envelhecida, há muito o que se fazer ainda no que diz respeito a direitos e políticas públicas. O Estatuto do Idoso garante prioridade no atendimento do sistema de saúde e no transporte público; desconto de 50% nas atividades culturais, de lazer e esportivas; programas nos meios de comunicação com conteúdos culturais e educativos sobre o processo do envelhecimento; penalidades para quem mostrar imagens que desrespeitem as pessoas mais velhas ou para quem abandonar os idosos sem assistência.
Amparo legal para o idoso, como se vê, já existe; porém há muito o que fazer efetivamente em prol da proteção aos idosos e à conscientização de toda a sociedade. Devemos repensar nossas crenças e atitudes em relação à velhice, nos preparando para a sua chegada. Além de lembrar que os idosos devem ser vistos como cidadãos ativos que ainda têm muito a contribuir com a sociedade através do seu conhecimento, transmitindo-o para outras gerações.
Durante muitos anos, o dia Nacional do Idoso foi comemorado no dia 27 de Setembro, sem que houvesse um real consenso sobre a motivação da escolha desta. A partir da Lei nº 11.433 de 28 de Dezembro de 2006, ficou instituído o Dia Nacional do Idoso, celebrado no dia 1º de Outubro de cada ano, juntamente com os demais países. Após sete anos tramitando no Congresso, o Estatuto do Idoso foi aprovado em setembro de 2003 e sancionado pelo presidente da República no mês seguinte, ampliando os direitos dos cidadãos com idade acima de 60 anos.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde, é considerado idoso o indivíduo com mais de 65 anos em países desenvolvidos e mais de 60 anos de idade em países em desenvolvimento. Porém, a noção de velhice é relativa, assim como é relativa a ideia de importância e valorização desta faixa etária, já que na Idade Média, o indivíduo que passasse dos 40 anos era considerado um ancião, visto que a média de expectativa de vida era de 25 a30 anos. Com a elevação da expectativa de vida, a chamada terceira idade esticou bastante. Isso aconteceu por vários motivos, mas os principais são os avanços da medicina e as melhorias na qualidade de vida. Se a população está ficando mais velha, também está ficando mais saudável. Há até uma especialidade médica para cuidar das pessoas mais velhas: a geriatria.
Em outras épocas e civilizações, ter mais idade significava ser o mais experiente e, por isso mesmo, o mais respeitado em seu meio. Em diversas sociedades (principalmente as orientais), os mais velhos eram os que detinham as funções de maior distinção e conduziam a sua comunidade: eram os sábios, os feiticeiros, os curandeiros, os conselheiros e os educadores. O Japão, apesar de toda a fascinação pelas inovações tecnológicas e da crescente influência cultural do Ocidente, ainda conserva um enorme respeito pelos idosos. Há até um feriado nacional, o Dia de Respeito aos Idosos, no dia 21 de setembro. E ainda, no mundo de hoje, vemos sociedades em que o respeito ao idoso faz parte de suas culturas, que não precisa ser imposto por leis ou imposições do politicamente correto.
Segundo estatísticas, até 2050 o número de pessoas acima de 65 anos será maior do que o de pessoas com menos de 15, nos países mais avançados. E tem mais! Hoje, a expectativa de vida nos países desenvolvidos é de mais ou menos 75 anos e será de mais ou menos 90 anos em 2050.
Pensando bem, a velhice é apenas mais uma fase da vida, e consequência inevitável para todos os que estiverem vivos, pois uma coisa é certa: o relógio nunca volta atrás. O ciclo de nossas vidas é demarcado claramente por 3 fases: nascimento e desenvolvimento, fase reprodutiva e envelhecimento. Mas mesmo antes da segunda fase chegar ao fim, o processo de envelhecimento já se inicia. É lei da natureza. Portanto, pensar na velhice é tarefa de todos, não só dos velhos mas também dos jovens, já que nós começamos a envelhecer a partir do momento em que nascemos.
Nosso corpo funciona mais ou menos como uma máquina. Se deixamos de colocá-lo em funcionamento, ele tende a "enferrujar". Embora o envelhecimento seja inevitável, as suas piores consequências podem ser evitadas ou suavizadas por atitudes e estilos de vida que podemos adotar desde muito jovens. Quanto mais cedo tivermos uma vida mais saudável, melhor será a nossa velhice. E a vantagem é que nunca é tarde para comerçarmos. Adquirir hábitos saudáveis como a prática de exercício físico regular ajuda a melhorar a resistência, a capacidade funcional e cardiovascular e diminuir a perda de massa; sem falar no benefício à higiene mental que ela proporciona. Optar por uma alimentação à base de fibras vegetais e carnes magras, cereais, frutos, legumes, verduras, carnes brancas. Evitar hábitos de risco como tabagismo, álcool em excesso. Proteger-se do excesso de sol, calor, frio, umidade. Ter hábitos de sono regulares. Divertir-se sem excessos, procurar adquirir cultura, relacionar-se com vários amigos. Tudo isto, já se tem demonstrado, é um excelente passaporte para um envelhecimento saudável. Sem esquecer-se de que a mente também deve ser sempre "exercitada" pois assim evita-se a perda de neurônios e consequentemente de memória. Segundo os especialistas, a leitura é a atividade mais estimulante, pois evoca os mais variados tipos de memória ao mesmo tempo (a verbal e a visual). Outras atividades como jogos, palavras cruzadas, aprendizagem contínua (idiomas, música, artesanato, etc.) ou uma simples mudança de rotina (viajar, conhecer pessoas novas ou só mudar o trajeto ao andar pela rua) tira a mente do automático. Muitas ações preventivas estão ao alcance de grande parte da população e podem melhorar em muito a qualidade de vida dos indivíduos.
Na iminência de um mundo habitado por uma população mais envelhecida, há muito o que se fazer ainda no que diz respeito a direitos e políticas públicas. O Estatuto do Idoso garante prioridade no atendimento do sistema de saúde e no transporte público; desconto de 50% nas atividades culturais, de lazer e esportivas; programas nos meios de comunicação com conteúdos culturais e educativos sobre o processo do envelhecimento; penalidades para quem mostrar imagens que desrespeitem as pessoas mais velhas ou para quem abandonar os idosos sem assistência.
Amparo legal para o idoso, como se vê, já existe; porém há muito o que fazer efetivamente em prol da proteção aos idosos e à conscientização de toda a sociedade. Devemos repensar nossas crenças e atitudes em relação à velhice, nos preparando para a sua chegada. Além de lembrar que os idosos devem ser vistos como cidadãos ativos que ainda têm muito a contribuir com a sociedade através do seu conhecimento, transmitindo-o para outras gerações.
Conforme Dom Helder Câmara, "Cada fase em nossa vida é única, e como tal deve ser vivida... O dom da vida que nos foi dado, deve sempre ser valorizado no momento atual, pois não sabemos até quando vai nossa missão nesse pequeno espaço que ocupamos..."
Aos idosos o meu carinho.
Fonte: Wikipédia
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