Como eu já havia falado no post anterior, começou o Ano do Brasil em Portugal, e vice-versa.
Relembrando a História:
Em 1808, o Rio de Janeiro recebeu a Corte Real portuguesa, que fugia das forças francesas de Napoleão Bonaparte, quando invadiram a Península Ibérica. Foi um momento único em que um dos maiores impérios do mundo passou a ser governado a partir da colônia. Em 1821, a família real deixou o país e, no ano seguinte, D. Pedro I proclamou a independência do Brasil.
Apesar de uma história tão entrelaçada, o Brasil contemporâneo não é tão conhecido em Portugal, e vice-versa. Portugal, assim como toda a Europa, tem enfrentado uma enorme crise econômica no momento, e o evento de intercâmbio tem como objetivo fortalecer a relação bilateral para combater a crise, e vários serão os encontros empresariais e econômicos previstos. "Este é o ano, este é o momento de levantar mais uma ponte entre dois países que têm entre si, e a uni-los, um mar de afetos, de palavras, de entendimentos. É lá que está a nossa história. Aqui, está também o nosso futuro", afirmou Miguel Horta e Costa, comissário-geral do Ano de Portugal no Brasil. O responsável pelo Ano do Brasil em Portugal, Antônio Grassi, afirmou que: "A crise compromete, mas este evento é também uma oportunidade para encontrar formas de sair dela".
O evento que será realizado até junho do próximo ano também tem como objetivo fortalecer a relação bilateral para combater a crise, e vários serão os encontros empresariais e econômicos previstos.
No início do século passado, um pedacinho da nossa cultura foi levada para lá pelo lusitano Adriano Telles, fundador da Brasileira do Chiado, vivera no Brasil e importava o café sem dificuldades, e vendia o "genuíno café do Brasil", produto muito pouco apreciado ou até evitado pelas donas de casa lisboetas naquela época. Também eram vendidos outros produtos brasileiros como a goiabada, tapioca, pimentinhas, chá e farinha, e grande selecção de vinhos e azeites. Em 1908 após uma remodelação, foi criada então a cafetaria.
Relembrando a História:
Em 1808, o Rio de Janeiro recebeu a Corte Real portuguesa, que fugia das forças francesas de Napoleão Bonaparte, quando invadiram a Península Ibérica. Foi um momento único em que um dos maiores impérios do mundo passou a ser governado a partir da colônia. Em 1821, a família real deixou o país e, no ano seguinte, D. Pedro I proclamou a independência do Brasil.
Apesar de uma história tão entrelaçada, o Brasil contemporâneo não é tão conhecido em Portugal, e vice-versa. Portugal, assim como toda a Europa, tem enfrentado uma enorme crise econômica no momento, e o evento de intercâmbio tem como objetivo fortalecer a relação bilateral para combater a crise, e vários serão os encontros empresariais e econômicos previstos. "Este é o ano, este é o momento de levantar mais uma ponte entre dois países que têm entre si, e a uni-los, um mar de afetos, de palavras, de entendimentos. É lá que está a nossa história. Aqui, está também o nosso futuro", afirmou Miguel Horta e Costa, comissário-geral do Ano de Portugal no Brasil. O responsável pelo Ano do Brasil em Portugal, Antônio Grassi, afirmou que: "A crise compromete, mas este evento é também uma oportunidade para encontrar formas de sair dela".
O evento que será realizado até junho do próximo ano também tem como objetivo fortalecer a relação bilateral para combater a crise, e vários serão os encontros empresariais e econômicos previstos.
No início do século passado, um pedacinho da nossa cultura foi levada para lá pelo lusitano Adriano Telles, fundador da Brasileira do Chiado, vivera no Brasil e importava o café sem dificuldades, e vendia o "genuíno café do Brasil", produto muito pouco apreciado ou até evitado pelas donas de casa lisboetas naquela época. Também eram vendidos outros produtos brasileiros como a goiabada, tapioca, pimentinhas, chá e farinha, e grande selecção de vinhos e azeites. Em 1908 após uma remodelação, foi criada então a cafetaria.
O café A Brasileira em 1905 |
Com toda a importância que teve na vida cultural do país, A Brasileira do Chiado mantém uma identidade muito própria, quer pela especificidade da sua decoração, quer pela simbologia que representa por se encontrar ligada a círculos de intelectuais, escritores e artistas de renome como Fernando Pessoa, Almada Negreiros, Santa Rita Pintor, José Pacheko ou Abel Manta, entre muitos outros.
A Brasileira do Chiado é um café emblemático, fundado em 19 de Novembro de 1905, situado na Rua Garrett, n.º 120-122, junto ao Largo do Chiado, em Lisboa. Hoje existem quatro unidades de "A Brasileira" em Portugal: em Lisboa, no Porto, em Braga e em Coimbra.
A Brasileira do Chiado é um café emblemático, fundado em 19 de Novembro de 1905, situado na Rua Garrett, n.º 120-122, junto ao Largo do Chiado, em Lisboa. Hoje existem quatro unidades de "A Brasileira" em Portugal: em Lisboa, no Porto, em Braga e em Coimbra.
Estátua de Fernando Pessoa |
A assiduidade de Fernando Pessoa motivou a inauguração, nos anos 80, da estátua em bronze da autoria de Lagoa Henriques, que representa o escritor sentado à mesa na esplanada do café.
A chegada da família real ao Brasil trouxe desenvolvimento e cultura ao nosso país. Uma das iniciativas de D. João foi a criação da Biblioteca Nacional, que completou 200 anos de existência. Criada em 29 de outubro de 1810, a partir da coleção trazida de Portugal, por dom João VI . De um acervo inicial de cerca de 60 mil peças, já naquela época de valor inestimável, similar às melhores coleções reais europeias, a biblioteca abriga hoje mais de 9 milhões de obras, sendo considerada pela Unesco uma das dez maiores do mundo.
São tantas as influiências culturais trazidas pelos portugueses para o nosso país que seria difícil descrevê-las em uma só postagem.
Portanto, que venham os lusitanos! Quem sabe entre a nova geração possamos descobrir algum talento à altura de Fernando Pessoa. Ou quem sabe novas receitinhas da sua maravilhosa culinária.
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