A população mundial tem enfrentado um dos mais graves problemas da atualidade, a destinação correta, e a diminuição do lixo que produzimos. Cerca de 30% de todo esse lixo é composto de materiais recicláveis como papel, vidro, plástico e latas.
Alguns destes materiais são usados por artesãos, que transformando-os em novos objetos, evitam que eles acabem indo parar nos lixões.
A necessidade de preservar o meio ambiente com atitudes verdes e um estilo de vida ecológico está cada vez mais presente, e tem levado muitas pessoas a se empenharem em transformar, o que seria "lixo", em artigos úteis e de bom gosto. A este processo damos o nome de reciclagem, termo que significa transformar materiais usados (ou lixo material) em novos produtos para o consumo. Essa ideia foi o que levou a escola mirim Pimpolhos da Grande Rio, na Baixada Fluminense, a participar de um projeto junto à Secretaria Estadual do Ambiente entitulado Ecomoda.
O projeto que teve início no ano passado, na Mangueira, ensina moradores de comunidades carentes técnicas de corte e costura com foco na reutilização de materiais. Este ano o projeto vem capacitando crianças da escola mirim de Duque de Caxias, na preparação das fantasias e adereços.
A criatividade e a consciência ambiental, também está presente em uma feira de produtos feitos com materiais reciclados, que teve início esta semana e vai até amanhã, dia 7/6, na escola de samba Acadêmicos do Grande Rio, cujo tema é a “1ª Expo Reciclagem e Sustentabilidade”, com palestras e seminários sobre sustentabilidade.
Outras iniciativas visando consertar, transformar e reutilizar objetos que seriam descartados, vêm acontecendo em várias partes do Brasil e do mundo, como é o caso de um grupo formado por quatro voluntários e nove pessoas, que se denominam "especialistas do conserto". O Café Conserto, localizado na cidade de Santos, se reune uma vez por mês para consertar roupas, bolsas, instrumentos musicais, brinquedos, eletrônicos, abajur, cadeiras de madeira, secador de cabelo, entre outros objetos. No local as pessoas podem encontrar livros sobre como consertar coisas, e aproveitar para tomar um café. A intenção do grupo é difundir essa ideia para outras localidades.
O Repair Café (Café de Reparos), surgiu há pouco mais de três anos na Holanda. Começou com um grupo de voluntários que se reuniu para consertar objetos com defeito, e para difundirem o conceito de consumo consciente, que visa consertar objetos ao invés de jogá-los fora, como acontece normalmente. Usando suas habilidades, o grupo trabalha por algumas horas mensais para consertar roupas esburacadas, abajures, cafeteiras, aspiradores de pó, torradeiras, e outros eletrodomésticos. Esse projeto também existe em Amsterdã. No Repair Café, a população leva qualquer coisa que necessite de reparo e não precisa pagar nada aos voluntários.
Projetos como esses deveriam ser copiados, evitando que o lixo aumente de forma alarmante, e traga consequências desastrosas para o meio ambiente, como já vem acontecendo. Consumir de forma consciente e, usar a imaginação criando novas ideias, é a melhor forma de preservar a natureza.
Pensar ecologicamente também é investir em mudança do estilo de vida, e ajudar o planeta não é algo muito difícil. Vejam algumas ideias:
Optar por artigos de segunda mão sempre que possível, dando-lhes assim uma nova vida. Usando a criatividade podemos transformar roupas usadas e móveis antigos numa peça original, sem desperdiçar os recursos preciosos necessários para produzir um objeto novo. A moda vintage não é só mais uma nova tendência, pode ser também um estilo de vida, que já vem se mostrando não só no vestuário, mas também na decoração.
Deixar de comer carne pelo menos uma vez na semana. Com isso, iremos contribuir para a diminuição do aquecimento global, já que a indústria pecuária é responsável por aprox. 18% das emissões globais de gases causadores do efeito estufa. Só o desmatamento causado pela pecuária emite aprox 2,4 bilhões de toneladas de CO2 por ano.
Abandonar o cigarro. Além de fazer bem à saúde, deixar de fumar também traz muitos benefícios à natureza, pois florestas inteiras são devastadas para alimentar os fornos à lenha que secam as folhas do fumo antes de serem industrializadas. Para cada 300 cigarros produzidos uma árvore é queimada. Portanto, o fumante de um maço de cigarros por dia sacrifica uma árvore a cada 15 dias. Sem contar que, filtros de cigarros atirados em lagos, rios, mares, florestas e jardins demoram 100 anos para se degradarem. Cerca de 25% de todos os incêndios são provocados por pontas de cigarros acesas, o que resulta em destruição e mortes. 
Pense nisso!
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