segunda-feira, 23 de junho de 2014

É hoje!

O inverno que começou neste último fim de semana promete ser quente, pelo menos durante a Copa... Independente da temperatura, o clima vai esquentar a partir desta semana, devido aos jogos decisivos entre as seleções que ainda estão disputando uma vaga na final. 
 
O clima festivo tomou conta de todo o país. O calor humano do nosso povo pode ser visto e sentido em todas as regiões. De norte a sul brasileiros acompanham os jogos, acreditando na vitória da nossa Seleção.
 
Confraternizando-se com os visitantes, temos mostrado ao mundo o que é ser um bom anfitrião. Esbanjando simpatia, temos conquistado os estrangeiros que só pensam em voltar ao nosso país para "conhecê-lo melhor". 
 
We will miss them... Os estrangeiros estão descobrindo a nossa forma alegre de viver, a nossa cultura, o nosso gingado, as nossas belezas naturais e a nossa culinária peculiar. E por falar em belezas naturais, muitos também tem se encantado com a beleza da mulher brasileira. Talvez, por isso mesmo, eles voltem, porque partirão deixando saudade e alguns "corações partidos". E, embora, a palavra não seja conhecida por eles, com toda a certeza eles também irão senti-la.
 
Tudo tem transcorrido conforme o esperado, até as manifestações que andam acontecendo são isoladas e não tem atrapalhado a festa. Fora o comportamento inadequado de alguns chilenos, que tentaram invadir um estádio, o que temos visto por aqui é um clima de cordialidade e boa educação. Aliás, neste quesito, se destacam os discretos torcedores do Japão, que dão show de civilidade ao limpar o estádio depois dos jogos da sua seleção. Belo exemplo!
 
Problemas o mundo inteiro tem, e podemos resolvê-los em um outro momento. Uma Copa do Mundo não acontece sempre, por isso, vamos aproveitar para curtir ao máximo este momento que, com toda a certeza, ficará em nossas memórias para sempre.
 
Com o otimismo de um pentacampeão, o Brasil enfrentará Camarões hoje, muito embora sabendo que poderão encontrar surpresas pela frente. É que os “Leões Indomáveis", apesar de eliminados, estão confiantes e prometem fazer estragos à nossa selação.  
 
A Seleção Brasileira entrará em campo às 17 horas de hoje, no Estádio Nacional Mané Garrincha, em Brasília, para desputar uma vaga nas oitavas de final, sendo este o 100º confronto do país em mundiais. 
 
Vamos lá minha gente! Vamos torcer pelo Brasil!
 
 
 
 
 

quarta-feira, 11 de junho de 2014

Brasiiil!

Nenhum evento foi esperado com tanta ansiedade por nós brasileiros, quanto a Copa do Mundo no Brasil. Não é para menos, temos a fama não só de termos o melhor futebol do mundo, mas também de sermos apaixonados por uma boa partida.
 
Com o coração na mão e muita alegria no peito estamos prontos para o grande momento. De amanhã em diante o assunto será um só: a nossa selação! Estaremos todos juntos vibrando, torcendo e pedindo a Deus para que tudo transcorra em paz.
 
 
Somos considerados o país do futebol e, por isso mesmo, o mundo inteiro estará de olho em nós. Desejo ardentemente que façamos bonito não só em campo, mas também com anfitriões.
 
Que todos os turistas sejam bem recebidos e se sintam em casa. Que a nossa hospitalidade seja aflorada e que todos nós possamos dar o nosso melhor para que, não só eles, mas também nós, tenhamos boas lembranças da Copa do Mundo de 2014.
 


Rumo ao Hexa Brasil!
 
 

 

 

segunda-feira, 9 de junho de 2014

Comemorações...

Estamos numa semana festiva. Coinscidindo com a abertura da copa do mundo, temos ainda o dia dos namorados. Como nós brasileiros adoramos futebol, pode até ser difícil conciliar as duas coisas, ou seja, demonstrar o nosso amor pelo Brasil e fazer bonito com a pessoa amada.

Nada de ficar dividido entre a comemoração a dois e a torcida durante a estreia da selação brasileira. Com um pouquinho de imaginação e programação prévia, dá para curtir bons momentos com a galera, sem dar "bola fora" com o seu amor.

Como o primeiro jogo acontecerá às 17 horas, dá para torcer com os amigos e depois curtir bons momentos a dois.

É claro que a euforia vai tomar conta de todos, e muitos torcedores estarão mais focados no time do Felipão. Aí, entra em campo o bom senso, numa negociação prévia, o casal pode optar por comemorar no dia seguinte, já que a sexta-feira é um dia mais propício aos arroubos da paixão...

Se o casal puder aproveitar o fim de semana para viajar a sós, opções é o que não faltam. Aqueles que estiverem no Rio de Janeiro, podem passar um inesquecível weekend nas Serras Fluminenses aproveitando o friozinho gostoso que anda fazendo por lá.

Petrópolis, uma das cidades preferidas pelos casais românticos, fica logo alí  a 72 quilômetros da capital. Exibindo charmosas construções históricas, a cidade conta com uma excelente rede hoteleira e muitos bons restaurantes. É só entrar no site da cidade para ver as opções de hotéis. Por ser perto, também dá para passar só o dia por lá passeando pelos pontos turísticos.




Os que preferem a natureza podem optar por  Teresópolis, que fica somente a 35 quilômetros do Rio. Entre as muitas atrações, o casal pode aproveitar para conhecer o Parque Nacional da Serra dos Órgãos, ou fazer um roteiro gastronômico pela belíssima estrada Terê-Fri, onde existe uma concentração dos melhores restaurantes da região.

Uma terceira opção é a cidade de Nova Friburgo, ou um dos seus distritos, muito procurados pelos amantes dos esportes radicais. Lumiar é um deles, e está entre os destinos mais visitados pelos gostam de fazer trilhas, tomar banhos de cachoeira e fazer passeios de jipe.

Para os que quiserem descansar, Mury é a grande pedida. Lá é possível encontar bons restaurantes e charmosas pousadas. Com um clima convidativo ao romance, o lugar é perfeito para recarregar as energias.
   
É isso aí pessoal. Vamos torcer pelo Brasil, mas sem esquecer daquele (a) que joga no nosso time o ano inteiro...  Feliz Dia dos Namorados, e sorte para a nossa selação!


 

domingo, 8 de junho de 2014

Perdão...

Ontem, me deparei com uma frase inteligente, colocada propositalmente junto ao caixa de uma loja. Estava escrita em inglês, mas o seu significado, que a principio me fez rir, simplificava tudo e tinha a ver com perdão. Dizia: "One of way to hapiness is a bad memory", ou seja: um dos caminhos para a felicidade é o esquecimento, ou uma memória ruim.

A frase me fez pensar no quanto ainda é difícil para nós humanos perdoar. Às vezes, basta uma palavra mal interpretada para gerar um conflito, um desentendimento para afastar as pessoas que se querem bem. Nem mesmo aqueles que dizem amar conseguem perdoar o ser amado, e não escapam do veneno da mágoa e do ressentimento.
 
Nas ruas e no trânsito, então, parece que as pessoas querem descontar nos outros toda a sua raiva e frustrações diárias. Qualquer coisa é motivo para o descontrole, o que muitas das vezes gera agressões, físicas ou verbais. Revidar às provocações, para a maioria das pessoas, tem a ver com não fazer "papel de bobo", um ato de "justiça" e até mesmo de coragem.

Perdão é uma palavra forte e de difícil aceitação para a grande maioria de nós que ainda não consegue deixar de revidar às ofensas recebidas. Em algumas situações, até dizemos que já perdoamos, mas não esquecemos, ou pior, ficamos remoendo o acontecido.

Algumas pessoas fazem questão de alimentar uma mágoa dizendo que não esquecerão tal ofensa enquanto viverem... se tornando, assim, prisioneiros desse sentimento corrosivo. Presos ao ofensor, vivem no passado, sem conseguirem seguir em frente para viver os acontecimentos felizes que a vida lhes traz.

Lembrei-me de um livro que li há algum tempo atrás que falava do ego. Ele resumia quase todos os conflitos humanos ao apego e ao nosso egocentrismo. Por acreditarmos que somos o centro das atenções, nos colocamos num pedestal e reagimos a qualquer "ofensa", na maioria das vezes, de forma exacerbada. Mesmo as coisas mais banais transformamos num cavalo-de-batalha, ficamos ofendidos remoendo os acontecimentos sem nos darmos conta do quanto isto nos faz mal. 
 
O ato de perdoar é um exercício, se aprende praticando. À princípio, pode até parecer difícil, mas com o tempo vamos entendendo que os maiores beneficiados seremos nós mesmos. A paz de espírito que todos nós almejamos começa aí, no perdão. Ou, no esquecimento.

Resumindo: " Guardar ressentimento é como tomar veneno e esperar que a outra pessoa morra"...
 
 
  A paz fora de nós é resultado da paz que existe dentro de nós. Vale a pena tentar.


segunda-feira, 2 de junho de 2014

Dos bastidores à prèt-à-porter

Tidas como capitais da moda, Nova York e Paris estão entre as cidades mais visitadas no mundo. As estatísticas apontam que a maioria dos turistas, inclusive nós brasileiros, viajam não só para visitar museus e conhecer os pontos turísticos, mas , principalmente, para adquirir o que está na moda por lá.

A "cidade luz", que sempre ostentou o status de capital da moda, do luxo, da criação... é também a capital das compras! Coisa que nós adoramos, não é?

Mas é em Milão, capital da moda na Itália, onde tudo acontece em termos de tendências. A grande maioria dos visitantes vão à cidade atrás das novidades. Lojas como Gucci, Dolce & Gabbana e Prada, atraem milhões de turistas na via Montenapoleone. Essas badaladas grifes, que começaram pequenas, depois de alguns anos, conquistaram o mundo e atualmente movimentam milhões de dólares, além de ditarem a moda das passarelas e das ruas de muitas partes do mundo.

Por não ser uma atividade estática, a moda está sempre em ebulição, adaptando-se às transformações da sociedade, mudando o comportamento das pessoas e influenciando diretamente nos veículos de comunicação. A moda também traz consigo uma mensagem. Através dela, mostramos aos outros quem somos, ou aquilo que pretendemos aparentar, seja de modo consciente ou não.  

É nos bastidores do mundo fashion onde tudo acontece. Ao sair para comprar roupas, vamos encontrar à nossa disposição o resultado de muito trabalho dos profissionais envolvidos no processo de pesquisas, criação, confecção e distribuição daquilo que iremos vestir. Até aqueles que dizem não seguir tendências, o fazem mesmo sem sentir.
 


Nesse setor, quem dá as ordens é o profissional de moda, que precisa de muita qualificação para exercer a sua função. De "antena ligada", o estilista capta os diversos estilos das chamadas "tribos urbanas", transformando, muitas vezes, o underground em prèt-à-porter. Mas não é só isso, os comportamentos, as épocas e até mesmo lugares específicos servem de inspiração para esses profissionais, que precisam estar sempre muito bem informados sobre o que acontece no mundo.

Neste segmento, nós aqui no Brasil estamos com a bola toda. Existem diversas faculdades de moda espalhadas pelo país, capacitando milhares de jovens anualmente. Além disso, a moda brasileira tem se tornado conhecida no mundo todo através dos nossos talentos, que conseguem atribuir-lhe um novo conceito, deixando-a com a nossa cara.

A formação acadêmica exige que os estudantes de moda estudem história da arte, história da moda, economia, e administração. Antes de entrarem na faculdade os alunos passam por exame de aptidão, e durante o curso se ocupam de disciplinas como estamparia, modelagem e desenho de moda.

Depois de formados o campo é abrangente, e profissional estará apto a trabalhar com estilismo, gerência de produto, design têxtil, criando tecidos e estampas para os setores de fiação, malharias, tecelagens e estamparias. Pode também atuar na coordenadoria de moda, fotografia e jornalismo de moda e gerência de produto, pesquisando o potencial do mercado e elaborando estratégias de venda.
 
Viram como a moda movimenta diversos setores da economia? Além de dar emprego para milhões de pessoas, ela não se limita somente às roupas, ela está por trás da criação de calçados, jóias e dos acessórios que todos nós usamos.



 

segunda-feira, 26 de maio de 2014

Sapatos! Eu adooro!

"Uma mulher precisa de apenas duas coisas na vida: um vestido preto e um homem que a ame", conforme afirmou Coco Chanel. É claro que se trata de uma metáfora, usada para dizer que não precisamos de um guarda-roupa abarrotado de roupas. Ter um "pretinho básico" no armário nos salva naqueles momentos em que não sabemos o que vestir, já que ele é um curinga e serve para qualquer ocasião.
 
Quando o assunto é calçados, a coisa muda de figura. A mulherada adooora sapatos, e ai de quem disser que ela só precisa de um ou dois pares.
 
A maioria delas, com certeza, já ouviu dos maridos, dos namorados, que ela não é uma centopéia, e, por isso mesmo, não precisa de trocentos pares, mas isso não irá mudar a sua paixão pelo ditos cujos. Só sendo mulher para entender...
 
No último sábado, tive uma festa. No meio da semana já sabia o que iria vestir. Quanto aos sapatos, não me preocupei muito, porque tenho dezenas de pares no meu armário. Mas, na hora de me vestir, me dei conta de que "precisava" de um "novo par" que combinasse com a minha produção, já que havia experimentado quase uma dezena deles, e nada! Nenhum deles combinava com o meu look e nem com o meu astral...
 
A festa iria começar à tarde, por isso, nem pensei no meu "pretinho", que cairia bem com a maioria dos calçados que já possuo. Usando um jeans e uma camisa de oncinha (très chic), experimentei  uma sandália. Alta demais para a ocasião. Depois outra. Não gostei da cor... Uma terceira, apertava o meu pé, o que iria me incomodar na hora de dançar...
 
Calcei algumas sapatilhas, confortáveis, mas pareciam baixas demais para o momento, no qual eu me sentia "felina", com a minha blusa "animal print". Uma após outra, várias opções foram descartadas, só me restando então correr para o shopping mais próximo para resolver o "problema" e comprar o que deve ser o "centésimo" par. O único propício para aquela ocasião, em que talvez, só mesmo um pretinho básico resolvesse... 
 
Foi então que me lembrei das centenas de vezes em que ouvi: pra quê tantos sapatos, se você tem apenas dois pés? Resumindo: nem tentem explicar a uma mulher que elas não "precisam" de tantos pares, elas nunca irão entender!
 
Au revoir!
 
 
 

sexta-feira, 23 de maio de 2014

All we need is love...

Conforme a música dos Beatles, "All we need is love...". Adoro a letra e tenho esta frase escrita em um quadro, na minha cozinha, ao lado da geladeira. 
Acho também, que o que todos nós precisamos se resume nas palavras de Leonardo Boff, ou seja: "Precisamos de alguém que nos toque, nos trate bem, nos aceite em nossas limitações e nos perdoe...". 
 
Acredito que aquele tipo de amor que a grande maioria de nós deseja, na verdade, vem cercado por muitas crenças e mitos que internalizamos através dos tempos.
 
Um dos maiores mitos é o da alma gêmea. Há relatos que esse mito foi criado por Platão e exposto no seu livro O Banquete, para tentar definir o que é o amor.
 
No livro Os 7 mitos do amor, o autor Mike George fala das falsas crenças que alimentamos sobre esse, que seria o mais nobre e puro sentimento humano. No entanto, seriam as emoções humanas como o desejo, o apego e a dependência do ser amado, confundidas com o verdadeiro amor.
 
Segundo o guru norte-americano, só iremos compreender e vivenciar o amor que tanto almejamos quando aprendermos a amar incondicionalmente a tudo e a todos, sem distinção. “...Você só sabe o que é o amor no momento em que se abre, enxerga e doa do seu próprio amor a algo ou alguém, sem alimentar o mínimo desejo de obter algo em troca. A única forma de “conhecer” o amor é dando amor.”
 
Culminando com os repetidos fracassos amorosos, acreditamos que só seremos felizes quando "encontarmos a pessoa certa"... Nos defrontamos com o mito da alma gêmea.

Porém, o que realmente acontece é que muitas das nossas desilusões vem como resultado da paixão cega, do apego excessivo e da obsessão pelo outro. Quando, segundo o autor, o verdadeiro amor seria justamente a ausência desses três elementos, característicos do amor imaturo e egoista. E, para complicar mais ainda, alimentamos a crença de que o amor é exclusivo, direcionando-o para alguém a quem julgamos especial, e para alguns relacionamentos familiares, como o que existe entre irmãos, pais e filhos e os que mantemos com os amigos mais íntimos, o que os tornariam "merecedores" do nosso amor.

Por fim, para alcançarmos a plenitude desse sentimento, segundo George, precisamos primeiramente entender a verdadeira essência do amor, que se resume em: acolher a todos sem julgar e nem criticar o outro... 
 
Para entendermos o amor é preciso que nós o busquemos dentro de nós mesmos, pois somos uma fonte inesgotável dele. Talvez, ainda não tenhamos o entendimento necessário para entender isso. Segundo Buda, a paz vem de dentro de você mesmo. Afirmo que, assim também acontece com o amor...
 
Recomendo o livro, alertando que ele não se trata de um "manual de relacionamentos", nem um guia daqueles já conhecidos para se tornar um "amante melhor". Sua leitura pretende nos conduzir ao caminho mais elevado do espírito humano: ao amor.



 
 
 
Mito 6 – “O amor provoca mágoa” – “A verdade é justamente o oposto. Se algo causou mágoa, não é o amor. O amor cura mágoas”, diz George. De fato, a maioria dos relacionamentos íntimos tem altos e baixos, mas para o escritor, isso não tem a ver com o amor e sim com a culpa, a expectativa, o apego, a dependência, o ciúme. “Nesses momentos, o amor não está presente. Foi momentaneamente perdido. E é, por isso, que ele, muitas vezes, desaparece do cotidiano de um casal. Somente uma percepção da nossa própria responsabilidade é capaz de dar um fim nas mágoas – provocadas por nós mesmos – e nos restituir a capacidade de amar.”
 
Mito 7 – “O amor pode ser perdido” – “Se o amor é o que você é, como é possível perdê-lo?”, pergunta o mestre espiritual. A ilusão de que o amor pode ser perdido acontece, segundo ele, quando acreditamos ser algo que está fora. “Isso tende a acontecer quando você acredita ser aquilo que vê no espelho. Mas mesmo que tenha um rosto bonito, você não é um rosto bonito. Não é um corpo material. Você tem um rosto e habita um corpo, porém o verdadeiro encanto é invisível a olho nu.” Segundo George, a ilusão de achar que a beleza é sinal de amor faz com que à medida que envelhecemos, acreditamos que perderemos o amor. “A aceitação dessa ilusão sustenta uma das piores confusões que fazemos em relação ao amor”, finaliza.
Se você gostou do texto, veja também:

 

sábado, 10 de maio de 2014

Mãe, três letras apenas...


Falar de mãe é falar de amor, de renúncia e de entrega total. Para ela, todo filho é especial. E, mesmo que não o tenha gerado em seu ventre, o amor que ela lhe dedica é imensurável.

Não há quem não se lembre dela com carinho, dos seus afagos e das suas sábias lições. Seus ensinamentos nos acompanham até quando achamos que estamos "adultos o suficiente" para seguirmos as nossas próprias regras... É justamente nesse momento, que nos damos conta do quanto dela existe em nós...

Quando, então, temos os nossos filhos, é lá, no baú das lembranças, que vamos buscar a sabedoria das nossas mães para educar a nossa cria, tal e qual ela o fez...

E, para aqueles que dizem que o "Dia das Mães" é um dia "meramente comercial", eu diria: que esta data tem um significado bem maior. Que toda homenagem é mais do que justa e, que aqueles que tem a sorte de poderem abraçá-la neste dia, devem se sentir abençoados.

Eu diria: que esqueçam os apelos comerciais e que deem a elas o que elas mais esperam: o seu amor e a sua atenção. Pois, de nada adiantam caros presentes, se não houver um sentimento maior de gratidão, por tudo o quanto ela foi e tem sido pra você...

 

Ser mãe, é acima de tudo: "amar ao pequeno até que cresça; ao enfermo, até que se cure; ao ausente, até que volte; só a mãe pode amar assim..." ( Al-Asbahani )

Portanto, quero agradecer à minha querida mãe por tudo o que ela me ensinou com seu carinho, com sua paciência e, principalmente, com os seus exemplos.




Como diria o grande Mário Quintana: "Mãe, são três letras apenas. As desse nome bendito também o Céu tem três letras e nelas cabem o infinito..." 

Feliz Dia das Mães!


 

quarta-feira, 30 de abril de 2014

De mulher pra mulher... e, para os homens também.

Há poucos dias, recebi um e-mail de uma leitora do blog elogiando uma postagem que fiz em homenagem ao Dia Internacional da Mulher, no ano passado. Já fazia tanto tempo que eu nem me lembrava mais do texto por inteiro, então, voltei a ele, para poder responder à atenciosa leitora.
Fiquei pensando na questão da mulher, em nosso país e no mundo, quando fui surpreendida com a notícia de que o Iraque, país muçulmano, está discutinho um projeto de lei que permite o casamento com meninas de apenas 9 anos. 
No país citado anteriormente, o projeto de lei ressalta também outros "direitos" exclusivos dos homens, não permitindo às mulheres nenhuma reinvidicação.
 
Religião e costumes à parte, o que me espanta, na verdade, é o desrespeito à mulher em várias partes do mundo, inclusive no nosso país, que se diz liberal e igualitário. Há poucos dias vimos no noticiário, o resultado de uma pesquisa que dizia que: mulheres que se vestiam desta ou daquela forma "mereciam" ser estupradas... Mal pude acreditar que ainda existam pessoas que pensem dessa forma. O fato gerou muita polêmica e virou notícia em rede nacional.
 
O que eu me pergunto é: será que em pleno Século XXI algumas pessoas ainda continuam a tratar o seu semelhante  como uma presa, usando a lei do mais forte para subjugá-lo? Será que  "igualdade" é apenas uma palavrinha, da qual, eles não sabem o real significado? Ou essa minoria, assim espero, que é a favor do "estupro", pensa nas mulheres da família dele quando se diz a favor do pavoroso ato? Acho que não...
 
Acho que só sendo mulher para sentir na pele a descriminação e o desrespeito que a tem oprimido durante séculos. Para vibrar com as vitórias alcançadas. Para ensinar aos filhos o que é igualdade e respeito, não só à mulher, mas a todo ser humano. Só sendo mulher para entender e valorizar um gesto gentil e atencioso de um homem, quando muitos não o fazem, por medo de parecerem "menos viris"... 
 
Todos temos o direito à liberdade, não só de expressão, mas direitos de sermos do jeito que quisermos ser... de usar a roupa de quisermos, de ir e vir. Ninguém tem o direito de cercear a liberdade de outra pessoa, seja ela namorada ou esposa. Não importa o vínculo...
 
Cabe à mulher decidir o que é melhor para ela e, isso, a grande maioria tem feito quando vai em busca dos seus ideiais, quando lota as salas de aulas da universidades deste país...
 
Graças a Deus, no Brasil, a constituição diz que: "...todos são iguais perante a lei". No fundo, desejo que, no mundo inteiro, isso, realmente aconteça, mas que não seja apenas mais um "direito" na constituição.
 
Não importa o credo, a raça, os costumes, somos todos iguais... Que todo e qualquer preconceito deixe de existir. Que cresçamos como seres "humanos", que sejamos menos egoistas e injustos. Que aprendamos o verdadeiro significado da palavra "AMOR".
 
Que as palavras do Messias ecoem em cada coração.




Que a mulher possa caminhar lado a lado com os homens, como "companheira de jornada"...





segunda-feira, 28 de abril de 2014

O mundo é como um espelho...

 
Não é à toa que este blog tem o sugestivo nome de "minhas escolhas"... Acredito que dia após dia vamos tecendo o nosso "destino", criando aquilo que chamamos de nossas vidas... Criamos com o pensamento, queiramos ou não, o bem e o mal que se "materializa" no nosso caminho. Criamos com as nossas atitudes, com o que fazemos, ou com o que deixamos de fazer... Tudo é fruto das "nossas crenças", e das nossas escolhas... Mas, isso é um assunto longo e objeto de muito estudo. Pode interessar a alguns, mas também pode gerar muita polêmica para a grande maioria, que prefere atribuir tudo à sorte ou ao "destino". Tenho refletido muito sobre o assunto e, também aprendido bastante, mas, continuo cometendo os meus erros... Não quero entrar no mérito da questão, mas posso resumir e, fazer minhas as sábias palavras do grande escritor Érico Verríssimo:
 
 
Pensem nisso!

 
 
Uma ótima semana para todos!
 
 
 
 

domingo, 27 de abril de 2014

Festa de arromba...

A festa estava incrível, como há muito tempo eu não via igual. Gente bonita e alegre que pareciam estar gostando do lugar.

Tudo muito bem organizado, a começar pela decoração. A anfitriã caprichou na escolha do som, da comida, servida com requinte... A bebida, eu tenho a certeza que muuitos estavam adorando, dado à quantidade e variedade, constantemente servida pelos garçons.

Com ambientes separados, a casa de festas, oferecia música para todos os gostos... Num andar acima, os jovens se esbaldavam ao som de Valesca Popozuda... "beijinho no ombro", era a sensação... Tive até vontade de juntar-me a eles. Mas no andar de baixo, no qual eu estava, a música era boa, uma banda tocava ao vivo, com um ótimo cantor. 

Lá pelas tantas, o ritmo esquentou..., até quem parecia não saber dançar, se remexia na cadeira com o ritmo contagiante do repertório, que passeava pela MPB. Como não me faço de rogada, fui uma das primeiras a entrar na pista de dança. Juro que não bebi nada mais do que dois coquetéis deliciosos, feitos na hora por um bar men, mas para mim que nunca bebo, foi o suficiente para ficar meio alegrinha. Aliás, não preciso nem de bebida para ter vontade de dançar, coisa que adoro fazer até em casa sozinha... basta a música me tocar...

A música era um convite... ora relembrando os clássicos dos anos 80, tendo, por vezes, um samba para variar. Tocaram de tudo, até um saxofonista apareceu e, como não podia deixar de ser, agradou a todos, que muito o aplaudiram.

Acho que quem não se arriscava a dar uns passinhos, morria de vontade, mas, por algum motivo não o fazia... As mesas "quase" vazias, comprovavam que era na pista de dança que estava a animação...


Minha maravilhosa sandália dourada, já incomodava os meus pés... resolvi me sentar um pouco e, enquanto tomava um gole de água, pensava se colocava ou não aquela sandália de dedo que eu ganhara ao chegar à recepção.

Como a maioria das mulheres já haviam descido do salto, não hesitei. Quando ia voltar para a pista toda animada, eis que ouço alguém dizer: "...olha como a fulana dança. Eu acho "ridículo" uma "mãe" de família se comportar dessa forma..." Dei uma olhada para "conferir" o que a fulana estava fazendo de tão "extravagante", que merecesse ser "censurada". Mas o meu senso crítico não viu "nada de mais"...

Porém, a outra que havia permanecido sentada durante toda a festa, insistia: "pega mal" para uma mulher que já é "quase avó", dançar essas músicas... Achei que a dançarina em foco não tinha jeito de "quase avó", acho que era apenas mais uma maldade da sua "inimiga oculta"... Tive vontade de dizer alguma coisa em defesa da desconhecida, que dançava como se ninguém estivesse olhando; parecia feliz..., mas pensei: a melhor resposta talvez seja o silêncio. Pedi licença e voltei para a pista, desta vez, com o meu chinelinho de dedo. Fui me juntar aos que estavam realmente aproveitando a festa, que já estava chegando ao fim. Àqueles, que estavam "felizes demais" para se preocupar com a forma que estavam dançando...

Faço minhas as palavras do comunicador Carlos Antônio, da Rádio Globo: "Vale a pena tentar: dançar como se ninguém estivesse olhando e cantar como se ninguém estivesse ouvindo..." Talvez aí esteja o segredo da felicidade.



 

quinta-feira, 24 de abril de 2014

Escolhas e recomeços...

Um assunto recorrente aqui no blog tem sido "recomeços". Não que eu saiba todas as fórmulas, mas porque acredito que, na vida, ninguém está imune a eles.
O tema sempre me chama a atenção porque acho que todos nós estamos sempre enfrentando desafios, recomeçando e fazendo novas escolhas... Para mim, recomeçar é seguir novos rumos, é dar uma guinada na vida quando tudo vai mal..., é se abrir ao novo sem medo de errar, ir numa nova direção..., é se dar uma chance de ser feliz outra vez.

É claro que os "recomeços" não acontecem somente no terreno sentimental, já que a vida nos surpreende de várias formas, fazendo com que tenhamos que encarar alguns desafios em todas as suas áreas. Mas, sem dúvida, é nesse terreno que nos deparamos com as maiores perdas, nem sempre fáceis de superar.
Por isso, hoje, assistindo a Fátima Bernardes, fiquei atenta às questões expostas no programa: a dor da perda, a superação e as formas de recomeçar.
Diversas pessoas tiveram a oportunidade de contar a sua história, suas dificuldades e, o mais importante, a forma como elas superaram a dor da perda de um amor.
Porém, o que mais me chamou a atenção foi o caso de uma jovem senhora que perdera o marido há pouco tempo, um ano e meio mais ou menos. Com uma filhinha para criar, resolveu seguir em frente transformando a sua imensa dor num grande exemplo de superação. Hoje, ela já consegue expor os acontecimentos de forma branda, falando do marido com um sentimento de ternura, e fazendo com que ele seja lembrado pela filhinha que mal conhecera. Imagino a imensa dor que ela teve que suportar, transformando-a em força, para seguir em frente sozinha. É claro que a presença da filha tem sido um alento, mas a ausência do companheiro com o qual ela mal havia começado um casamento, com certeza, tem sido difícil de aguentar. Sua maneira de encarar os fatos me enterneceram. Diante daquela jovem mãe, que apesar de não "esquecer" a sua dor, conseguindo lidar com ela de forma surpreendente e exemplar, meus olhos lacrimejaram.
Outros casos também foram relatados durante o programa, mostrando o quanto é dificil passar por uma perda, se recompor e recomeçar. Uma psicóloga foi convidada a explicar os diferentes tipos de reações e os caminhos diversos que cada pessoa toma durante o processo doloroso da perda. Segundo ela, algumas pessoas se tornam "vítimas" indefesas do "destino", enquanto outras, levantam e seguem em frente transformando a dor em experiência... Essas pessoas, depois de algum tempo, conseguem encontrar novamente a alegria de viver.
 
Perder alguém a quem se ama é ter o coração dilacerado. A maioria de nós já passou por isso... E, nenhuma dor é menor do que a outra, o que é diferente, porém, é a forma de encará-la.
Recomeçar não é fácil para ninguém. Deixar para trás algo ou alguém a quem amamos nos deixa meio sem rumo... Mas, se isso pode servir de consolo: existe uma luz no fim do túnel... No entanto, é preciso que queiramos nos dar uma nova chance..., além de aceitarmos que a vida é o que é, que certas coisas não podem ser mudadas.
"No fim tudo dá certo..."  Frase do Fernando Sabino, que ainda acrescenta:  "Se não deu certo, é porque ainda não chegou no fim..."
 
Outra frases conhecidas como: "o tempo é o melhor remédio...", "nada como um dia após o outro...", podem soar de forma estranha na hora da dor, mas trazem suas "irrefutáveis verdades"... Com o passar do tempo, e através do "entendimento" e da "aceitação",  conseguimos enxergar um novo horizonte à nossa frente..., possibilitando a chegada de novas oportunidades, e de novos amores...
É preciso ainda, entender que a vida tem as suas "próprias" regras. Queiramos ou não, ela cumprirá as suas próprias "leis"... Aceitar que nem sempre ela é da forma como gostaríamos que fosse, já é um bom começo para transformar as desventuras que, por acaso, nos aconteçam, em experiência, é uma forma de  sabedoria...

Para concluir: "Nem sempre podemos escolher como nos sentimos, mas com certeza, podemos escolher o que fazer a respeito... "   (William Shakespeare)



terça-feira, 15 de abril de 2014

Crônica de uma manhã de outono...

 
Hoje acordei bem cedinho e, ao olhar pela janela, senti uma certa nostalgia, talvez por influência do tempinho chuvoso que está fazendo aqui no Rio de Janeiro, no dia de hoje. Quem sabe não seja consequência do eclipse da lua, que ocorreu nesta madrugada, sendo eu de um signo lunar.

Antes que os afazeres e compromissos do dia me impedissem, peguei uma xícara de café bem quentinho e sentei-me na varanda para curtir o friozinho gostoso da manhã. Entre um gole e outro deixei-me levar pelos pensamentos. E, como numa viagem, fui longe... Visitei o passado..., lembrei-me de momentos e de pessoas marcantes na minha vida. Mas não quis permanecer lá... às vezes, entrar no passado pode ser perigoso..., foi só uma "visitinha". Quando comecei a sentir falta de "algumas" pessoas, resolvi voltar...

De repente, me vi no futuro. Não num futuro distante, mas num tempo "quase presente" e "quase palpável". Num tempo que embora eu não possa prever, posso visualizar, enchendo-o de sonhos e de espectativas boas...

Deixei que a mente fosse aonde quisesse, e ela resolveu voltar. Mas não sossegou, logo insistiu em lembrar dos invernos passados... Dos passados sozinha e dos passados com "alguém". Senti saudades de dormir juntinho dividindo o mesmo cobertor..., das longas conversas, daqueles chocolates quentinhos saboreados antes de dormir.

Aos poucos fui voltando, como se os afazeres tivessem pressa de serem cumpridos. Lembrei-me que ainda estamos no outono, e de que ainda faltam alguns meses para a chegada do inverno. Até lá muita coisa pode acontecer...

Fazia tempo que eu não escrevia, mas, de repente, senti uma vontade enorme de compartilhar os meus "devaneios" de um dia chuvoso com "cara" de inverno.

Talvez eu venha a escrever mais na próxima estação..., quem sabe também aproveite para ler, para tomar muitos chocolates quentes, para ficar mais em casa ou para estar com os amigos. Pode ser que até curta ter um cobertor inteirinho só pra mim..., poder dormir até mais tarde ou acordar e ficar vendo televisão.

Talvez eu tenha também muitos momentos de nostalgia, de saudades, e por quê não de "tristeza"; tudo isso faz parte da vida... Mas, aprendi com a experiência a entrar e sair do passado..., a sair ilesa.
 
Ou quase... 

Hoje, resolvi viver o presente. Aprendi a valorizar os bons momentos, e a extrair lições dos maus. E, é isso que me move: a certeza de que assim como o tempo, tudo está em constante movimento... tudo muda a todo instante... existirão sempre os dias chuvosos como o de hoje, mas os dias "ensolarados" estarão para sempre gravados na minha lembrança... e logo voltarão.
 
E como diria Cecília Meireles: "Aprendi com as primaveras a me deixar cortar e voltar sempre inteira".

           









Au revoir!