“Não deixe para amanhã o que pode fazer hoje”. Embora já tenhamos ouvido centenas de vezes este ditado, parece que a maioria de nós, brasileiros, não o levamos muito a sério, já que conquistamos a "fama" de deixar tudo para depois. Pelo menos é o que se confirma hoje, último dia para a entrega do imposto de renda e milhares de brasileiros ainda não fizeram a declaração.
Todos nós já adiamos alguma coisa em nossa vida, seja por preguiça, comodidade, quer por fatores relevantes ou não. Somos propensos a deixar quase tudo para depois e, invariavelmente, somos muito complacentes conosco neste aspecto, enquanto cobramos dos outros uma atitude diferente.
Esse hábito de deixar tudo para depois tem um nome que mais parece um palavrão: procrastinação. E o significado é bem simples, a palavra vem do latim procrastinare, que significa "encaminhar para amanhã". Ele interfere em vários setores de nossas vidas, mas com certeza, os assuntos pessoais são sempre os mais afetados por ele.
Em uma pesquisa realizada em 2011 pelo gestor do tempo Christian Barbosa, autor do livro Equilíbrio e resultado - Por que as pessoas não fazem o que deveriam fazer? (Editora Sextante), 97,4% dos brasileiros admitem deixar atividades importantes para a última hora. O percentual é bem alto, e como quase todos nós já deixamos alguma coisa para depois, podemos estar incluidos nesta contagem. O problema é que muita das vezes, esse hábito, aparentemente inocente, pode trazer transtornos não só para quem os pratica, mas também para os outros. Além de prejudicar a reputação da pessoa, ele traz frustração, culpa, ansiedade e decepção aos que convivem com ela.
Não há nada de errado em procrastinar de vez em quando, o problema é sempre adiar atividades que não poderiam ser deixadas para depois. Quando esse hábito afeta a vida profissional interferindo nos compromissos importantes, gera insegurança e prejudica a autoestima da pessoa. Mais cedo ou mais tarde, ela chegará à conclusão que precisa mudar esse comportamento.
Estudos comprovaram que entre os muitos fatores que levam à procrastinação, estão: a falta de tempo, a falta de energia, preguiça, medos, insegurança e perfeccionismo. Já que o ato de adiar pode estar relacionado à busca pela perfeição, pessoas com essa característica têm a tendência de preferir tarefas desafiadoras e evitarem as mais simples. A impulsividade também é apontada como característica de quem deixa tudo para depois, por preferir fazer outras atividades que mais lhe agrada.
Se identificar com o problema não o resolve por sí só, é preciso seguir algumas estratégias para mudar esse hábito.
Todos nós já adiamos alguma coisa em nossa vida, seja por preguiça, comodidade, quer por fatores relevantes ou não. Somos propensos a deixar quase tudo para depois e, invariavelmente, somos muito complacentes conosco neste aspecto, enquanto cobramos dos outros uma atitude diferente.
Esse hábito de deixar tudo para depois tem um nome que mais parece um palavrão: procrastinação. E o significado é bem simples, a palavra vem do latim procrastinare, que significa "encaminhar para amanhã". Ele interfere em vários setores de nossas vidas, mas com certeza, os assuntos pessoais são sempre os mais afetados por ele.
Em uma pesquisa realizada em 2011 pelo gestor do tempo Christian Barbosa, autor do livro Equilíbrio e resultado - Por que as pessoas não fazem o que deveriam fazer? (Editora Sextante), 97,4% dos brasileiros admitem deixar atividades importantes para a última hora. O percentual é bem alto, e como quase todos nós já deixamos alguma coisa para depois, podemos estar incluidos nesta contagem. O problema é que muita das vezes, esse hábito, aparentemente inocente, pode trazer transtornos não só para quem os pratica, mas também para os outros. Além de prejudicar a reputação da pessoa, ele traz frustração, culpa, ansiedade e decepção aos que convivem com ela.
Não há nada de errado em procrastinar de vez em quando, o problema é sempre adiar atividades que não poderiam ser deixadas para depois. Quando esse hábito afeta a vida profissional interferindo nos compromissos importantes, gera insegurança e prejudica a autoestima da pessoa. Mais cedo ou mais tarde, ela chegará à conclusão que precisa mudar esse comportamento.
Estudos comprovaram que entre os muitos fatores que levam à procrastinação, estão: a falta de tempo, a falta de energia, preguiça, medos, insegurança e perfeccionismo. Já que o ato de adiar pode estar relacionado à busca pela perfeição, pessoas com essa característica têm a tendência de preferir tarefas desafiadoras e evitarem as mais simples. A impulsividade também é apontada como característica de quem deixa tudo para depois, por preferir fazer outras atividades que mais lhe agrada.
Se identificar com o problema não o resolve por sí só, é preciso seguir algumas estratégias para mudar esse hábito.
- Planeje o seu dia com o uso de uma agenda, e deixe-a sempre a sua frente, contendo em destaque as suas tarefas mais importantes. Crie um hábito de seguir o seu planejamento. Deixe as distrações e as tarefas mais agradáveis para somente depois de trabalhar no mais importante. Tarefas importantes, mas não urgentes, também devem ser anotadas como se fosse uma reunião, com hora marcada para começar e terminar. Você deve distinguir o que não é tão importante e o que não deve, em hipótese alguma, ser adiado.
- Distribua as tarefas mais importantes pela semana, deixando espaços para os imprevistos e as tarefas do dia a dia que forem surgindo. Se mantiver um planejamento muito rígido, sem espaço para os imprevistos, ele também irá sabotar os seus planos, pois não terá a mobilidade necessária para realizá-los.
- Pense em algo que o deixe motivado a cumprir a tarefa. Mesmo que seja algo que considere chato de fazer, tirá-lo da lista de pendências irá trazer-lhe um alívio.
- Comece fazendo pequenas atividades, de conclusão rápida, e vá habituando-se a fazer tarefas mais demoradas.
- Dizer alguns "Nãos" também o ajudará a não assumir responsabilidades só para agradar às pessoas e sobrecarregá-lo. A estratégia é se comprometer apenas com as atividades que realmente poderão ser cumpridas.
Por fim, procure encarar os seus desafios desde já. Siga o slogan “Faça Agora”. Se você sabe que precisa fazer um curso que irá ajudá-lo a melhorar o seu currículo, se pretende tirar a carteira de motorista, fazer um check-up, ou ir ao dentista, tenha em mente que o quanto antes você o fizer melhores serão os resultados. Deixe de lado a insegurança, conhecer as suas limitações pode ajudá-lo a aprimorá-las e não temer as decisões. Acredite que errar também faz parte do aprendizado.
Às vezes, a pressão externa ou o apoio de alguém de fora como: um amigo, o esposo (a), ou uma pessoa de sua confiança, pode ser de grande ajuda para vencer a barreira da procrastinação. Se resolver achar este alguém para cobrar algo de você, é preciso que seja uma pessoa com a qual você tenha um alto nível de comprometimento e, sobretudo, respeito. Mas, não se engane, só você poderá levar adiante seus projetos e realizar o que lhe cabe. Afinal, ser adulto é isso: assumir responsabilidades.
Alguns livros voltados para o tema podem ajudá-lo a encontrar motivação e adquirir estratégias para mudar esse hábito de adiar tudo. Entre eles sugiro a leitura do livro "A Equação de Deixar para Depois", de Piers Steel - Editora Best-Seller.