quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Desencontros...

Como já dizia Vinícius: "A vida é a arte do encontro, embora haja tantos desencontros na vida". E, por conta desses desencontros, algumas vezes "permitimos" que a vida perca um pouco do seu brilho. Isso acontece quando rompemos com alguém a quem amamos e, no lugar daquele sentimento que nos preenchia, resta só a desilusão.
Por mais que os fatos revelem que tudo acabou, queremos nos agarrar ao que sobrou, ou até mesmo reviver os bons tempos ao lado daquela pessoa. Mas, como tudo na vida, os relacionamentos também servem para nos ensinar alguma lição...

Sofrer faz parte da vida, mas nenhuma dor dura para sempre. Às vezes, dar tempo ao tempo é a única saida que nos resta... é preciso seguir em frente aprendendo com os erros e descobrindo novos caminhos. Nessas horas, só o amor-próprio e uma boa autoestima podem ajudar a curar as feridas que ficaram. Os amigos também podem ajudar muito neste momento, pois são eles que estão sempre prontos para ouvir os nossos lamentos e, muitas vezes, as "promessas" de que não vamos amar a mais ninguém... Até que um belo dia acordamos cantando aquela música da Marisa Monte que diz: "...Depois de aceitarmos os fatos vou trocar seus retratos pelos de um outro alguém... Meu bem... Quero que você seja feliz hei de ser feliz também depois...".

Pois é, a vida é mesmo assim, se o tempo não é o remédio para todas as nossas dores, ele nos ensina que no final tudo dá certo... Um dia descobrimos que sofrimento cansa e tem prazo de validade. Descobrimos também que não somos metades de ninguém, e que não precisamos de alguém que nos complete, pois somos pessoas inteiras.
Para poder amar a alguém é preciso, antes, saber amar a si próprio e, isso, com o tempo a gente aprende... A gente aprende também que o amor verdadeiro acontece quando duas pessoas "inteiras" se encontram, não porque se precisam, mas porque têm muito a somar. Mas, antes disso, precisamos aprender a nos bastar e a solidão serve para nos ensinar. Aliás, solidão não é ser triste ou solitário, mas estar sem alguém e assim mesmo estar feliz em nossa própria companhia.

Quando colocamos as nossas expectativas em cima de outra pessoa esperando que ela nos supra com aquilo que nos falta, o resultado será sempre o fracasso, já que ninguém pode nos dar aquilo que nós não conseguimos alcançar pelos nossos próprios méritos.

Os relacionamentos têm mais chance de darem certo quando ambos respeitam o espaço do outro e permitem que ele seja exatamente quem ele é. Esperar que alguém seja aquilo que queremos é quase irreal. Podemos sim, apostar nas afinidades, sabendo o quanto elas são benéficas para uma relação, mas tentar modificar o outro, ou esperar que ele nos "faça feliz" é, com toda a certeza, o caminho para o fracasso de qualquer relacionamento.
No amor não existe regras, e ninguém tem a fórmula certa para um relacionamento feliz. Vivendo e aprendendo vamos construindo os nossos padrões. O que serve para uns, pode não servir para outros. O mais importante é não se acovardar diante dos fracassos, curar as velhas feridas e fazer novas tentativas. Amar pode dar certo, como diz  Roberto Shinyashiki.
  
 
 
 
 

sexta-feira, 18 de outubro de 2013

Axé e até breve!



Fazia um bom tempo que eu não ia a Salvador. Tirei uns dias para visitar a cidade e voltei com um "ar de felicidade"... Aliás, fico sempre assim quando volto de alguma viagem.

Eu não sei "o que é que a baiana tem...", mas sei que a Bahia tem uma magia que já se pode sentir desde a chegada. Saindo do aeroporto, entramos numa espécie de túnel formado por um bonito bambuzal, como se a natureza estivesse dando boas-vindas a quem chega.

Indo em direção à cidade, temos a opção de ir pela orla apreciando a beleza das praias. Limpas e calmas, elas atraem tanto os habitantes locais quanto os turistas. Já na cidade, é possível notar o contraste entre a arquitetura do período colonial e as construções modernas. O novo e o velho se misturam, e a história se mantém viva através dos antigos casarios, tombados pelo Patrimônio Histórico.


Elevador Lacerda e Mercado Modelo
Outra diferença marcante se impõe entre a Cidade Baixa e a Cidade Alta. Um elevador (o primeiro instalado no Brasil), conhecido como o Elevador Lacerda, faz a conexão entre as "cidades", e se tornou uma das principais atrações turísticas.



Salvador tem grande importância na história do nosso país por ter sido a primeira capital brasileira (ela foi capital da colônia durante 250 anos). A construção da cidade, assim como os seus habitantes, sofreram influência dos povos Europeus, Africanos, Nativo-Indianos e Judaícos. Dessa miscigenação vieram os aspéctos históricos e culturais que pode ser vista na religião, cozinha, manifestações culturais e personalidade do povo baiano.

A capital baiana se destaca pela sua gastronomia, pela música e também pela arquitetura que, no seu Centro Histórico, mais precisamente no Pelourinho, reflete a influência do período colonial. Suas construções datam do século XVII até o século XIX e foi declarado como Patrimônio Mundial pela UNESCO em 1985.

Para entender Salvador é preciso inteirar-se da história, mas também apurar os sentidos, se encantar com as cores e sentir o ritmo contagiante da música baiana, que teve na mãe Àfrica a sua origem. Muito embora o ritmo que mais expresse a ginga do baiano seja o axé, o pagode, o forró, o arrocha e o samba também fazem a cabeça dos soteropolitanos. Mas há também um forte movimento de MPB e rock acontecendo na Bahia, que vem atraindo a atenção dos produtores musicais brasileiros.

Seguida por Nova York, Salvador é a cidade com o maior número de descendentes africanos no mundo. E eles, os africanos, também tiveram grande influência na rica gastronomia baiana dando origem a diversos pratos à base do azeite-de-dendê e leite de coco. Cheiros e sabores se misturam, gostos exóticos e temperos apropriados dão um toque todo especial aos pratos típicos da região. Em qualquer parte da cidade se pode experimentar um delicioso quitute, e não há quem resista a um bom acarajé.

Igreja do Bonfim
Os soteropolitanos são alegres e festeiros, e recebem os turistas com muita cortesia. Mas é preciso ir de coração aberto para saber apreciar o que a cidade tem a oferecer. Como todo bom visitante deve saber, ir à Igreja do Bonfim é de praxe, mesmo para aquele que já tenha ido lá inúmeras vezes. Pedir a bênção de Nosso Senhor do Bonfim é um ato de fé, mas também faz parte do ritual de quem quer chegar à cidade com o pé direito, conforme dizem os baianos.

Minha fitinha... entre milhares delas.
A Igreja tem o estilo rococó, com decoração interior neoclássica. Durante a visita os turistas podem aproveitar para comprar as famosas fitinhas do Bonfim que, segundo a tradição, dá o direito a três pedidos e  podem ser amarradas tanto no pulso do devoto quanto nas grades que cercam a igreja. Pra gantantir eu fiz os meus pedidos... olha lá a minha fitinha...

Ir ao Centro Histórico e passear pelas ladeiras do Pelourinho é uma boa pedida para quem quer conhecer um pouco da história da cidade, mas é também um bom passeio para quem já esteve lá. Lojinhas, centros culturais e muitos turistas se encontram no local.

Em grande parte da cidade foram mantidas as raízes de suas ruas, assim como as casas coloridas, um exemplo do urbanismo português, oriundos do período colonial.

Farol da Barra
Como fazia muito tempo que eu estive por lá, então eu quis rever todos os lugares. Fui ao Farol da Barra e tirei muitas fotos, inclusive uma do pôr-do-sol.
Pôr-do-sol no Farol da Barra





Visitei o Dique do Tororó, um dos mais famosos cartões postais de Salvador. Construído pelos holandeses, no século XVIII, o dique conta com um espelho d’água que possui cerca de 110 mil metros quadrados.

Dique do Tororó

O local passou por sucessivas reformas. E em 1998, durante uma dessas reformas, o ponto turístico ganhou novos equipamentos de esporte e lazer, assim como um anfiteatro, centros comunitários e restaurantes, além de doze esculturas de orixás assinadas pelo artista plástico Tati Moreno, em homenagem às divindades das religiões afro-brasileiras.

Vale a pena conhecer. O local é escolhido para a diversão de muitas famílias nos fins de semana.

Forte Mont Serrat
Estive no Forte Mont Serrat, de onde se pode ver ao longe o centro de Salvador. E, como não podia deixar de ser, antes de retornar à minha amada terrinha, fui ao Mercado Modelo para comprar umas lembrancinhas para dar aos amigos que aqui ficaram. O mercado possui dois andares, onde se pode encontrar rendas, bordados, berimbaus, e muitas outros artesanatos. E, se a fome apertar, a opção é almoçar em um dos dois restaurantes que ficam no segundo andar do prédio.
 
Aproveitei para almoçar e, para minha surpresa, no restaurante havia um cantor que, acompanhado do seu violão, cantou uma música que eu adoooro: "Tarde de Itapuã". Não posso nem descrever o que eu senti... Essa música me emociona... Só podia ser do Vinícius! Que aliás, estava sempre por lá, e a compôs no próprio cenário, bebendo uma água de coco na praia de Itapuã... Velhas lembranças vieram à tona. Essa música não é somente um hino a Salvador, mas faz parte da minha história. Bons tempos...

Salvador tem tudo o que eu gosto: muitas festas, praias lindas, povo alegre e boa comida. Apesar de ser uma cidade grande, ela possui uma certa magia. E, quem consegue sentí-la, com toda a certeza, voltará sempre que possível para rever seus encantos.

Logo, logo estarei de volta para ouvir no local a música do Vinicius: "... Passar uma tarde em Itapuã... Ouvindo o mar de Itapuã, falar de amor em Itapuã..." É por isso, e por muitas outras coisas que eu gosto de Salvador... Sempre que puder irei visitá-la, principalmente para descobrir o que passou despercebido em outras ocasiões...

Beijos Leandra, Simone, Dinha, vocês são demais! Au revoir!



 

terça-feira, 15 de outubro de 2013

Um país se faz com homens e livros...

Monteiro Lobato tem uma frase conhecidíssima que diz: "Um país se faz com homens e livros...", mas o que seria do país sem os bons professores? Livros não educam sozinhos. É necessário que haja interação entre o educador e o aprendiz. A principal tarefa do educador consiste em estimular o conhecimento e facilitar o aprendizado de forma prazerosa aos seus alunos.
 
Educar não apenas transmitir conteúdos, é muito mais do que isso, é um ato de amor. É uma responsabilidade não só dos professores, mas uma tarefa que cabe aos pais, como também a toda sociedade, que transmite seus valores e conhecimentos para as novas gerações.

A data é um convite para que todos, pais, alunos, sociedade, repensemos nossos papéis e atitudes, pois com elas demonstramos o compromisso com a educação que queremos. "Pois, se a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela, tampouco, a sociedade muda..." Já dizia o educador Paulo Freire.  

A maioria dos pais se preocupam com o mundo que deixarão para seus filhos, mas é importante também pensar em como serão os filhos que deixarão para o mundo... pois, são eles que irão transformá-lo.

Educar não é dar fórmulas exatas, é abrir os caminhos para a experiência maravilhosa de aprender. Mais uma vez, parabéns a todos os mestres do nosso país!
 




 

Ser professor

Ainda posso me lembrar de uma professora de literatura brasileira que tive na faculdade. Com empolgação ela falava dos livros que lera, e com os olhos marejados de lágrimas falava da vontade de viver para ler todos os livros de literatura que dispunha na sua "preciosa" estante. Ela ensinava com um amor que podíamos sentir e quase apalpar...
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Naquela época, quando líamos os contos, as poesias e os livros por ela recomendados, não tínhamos ainda a maturidade para alcançar-lhes a grandeza. Mas, através dos olhos dela, aos poucos íamos aprendendo a enxergar nas entrelinhas toda a poesia ali contidas. Para mim, ela havia se tornado um exemplo do que é ser um bom professor.

Ser professor é ser um idealista... é acreditar que tem o poder de transformar o mundo... É despertar no aluno o desejo de aprender, mostrando-lhe que muito mais do que assimilar conteúdos, é preciso aprender a pensar, a olhar o mundo de uma forma crítica.
 
Ser professor é muito mais do que simplesmente transmitir aquilo que sabe, é apontar caminhos, mas permitir que o aluno caminhe com os seus próprios pés...
 
Ser professor, é acima de tudo ser ético, é ensinar através dos seus exemplos, é despertar paixão pelo saber. Como educadora, sei que isso não é nada fácil, principalmente nos dias atuais, nos quais os profissionais da educação vêm enfrentando tantos desafios. Mas, aqueles que têm a alma de mestre não se deixam abater...
 
O meu sincero agradecimento a todos os mestres que passaram pela minha vida.
 
 
 
Parabéns a todos os professores. E que todos os dias possamos sentir a sensação do dever cumprido, e que possamos também conquistar o respeito e o agradecimento daqueles que sabem a importância de um "professor" em suas vidas... Afinal, um país se faz com homens e livros, e bons professores, é claro!


 

domingo, 13 de outubro de 2013

Um céu mais bonito...

O centenário de um dos mais ilustres intérpretes da música popular brasileira acontecerá nesta semana. Vinícius de Moraes, será lembrado com muitos shows, organizados por várias instituições, e contará com uma programação especial para celebrar a vida e a obra do "Poetinha", como se tornou conhecido. Os eventos servirão para mostrar um pouco da trajetória do poeta, suas músicas, suas parcerias musicais e suas paixões. Uma ótima oportunidade para aqueles que quiserem conhecer ou  saber um pouco mais sobre o intérprete.

Com um extensa obra, Vinícius era todo emoção, em tudo o que criava extravasava sentimentos. Homem sensível, escreveu e cantou sobre o amor, a vida, e os amigos, dando-lhes um significado maior através dos seus sonetos. Dizia ele: "A vida é a arte do encontro, embora haja tantos desencontros na vida".

Era do cotidiano que ele extraia a matéria prima para construir a sua obra, e sabia como ninguém usar as palavras, elas vinham da alma, e eram escritas com o coração...

Valeu poeta! Por tudo o que você nos ensinou... O céu, com toda a certeza, está mais bonito desde que você partiu.

 
Ao grande poeta Vinícius de Moraes, todas as homenagens pelos 100 anos do seu nascimento.
A comemoração do seu centenário é uma celebração à vida, ao encontro, e ao amor.  
Ah! Se todos fossem iguais a você...
 
 
 
 


Centenário de Vinícius

"Quem já passou por essa vida e não viveu pode ser mais, mas sabe menos do que eu porque a vida só se dá pra quem se deu pra quem amou, pra quem chorou, pra quem sofreu." Essa é uma das célebres frases de Vinícius de Moraes, que completaria 100 anos no próximo dia 19 de outubro.

Nascido no Rio de Janeiro, como Marcus Vinícius de Moraes, ficou conhecido como "o poetinha", pela notoriedade dos seus sonetos. Morreu no dia 9 de julho de 1980, mas sua obra continua viva na memória de todos os que o admiram. Foi diplomata, dramaturgo, e jornalista, mas foi como cantor, poeta e compositor que se tornou mundialmente conhecido.

Sua obra é vasta, passando pela literatura, teatro, cinema e música. No campo musical, sua carreira começou a deslanchar em meados da década de 1950, quando diversas de suas composições foram gravadas por inúmeros artistas. Teve como principais parceiros Tom Jobim, Baden Powell, João Gilberto, Chico Buarque, Carlos Lyra e Toquinho, com quem criou "Tarde em Itapuã", um clássico da música popular brasileira.

Vinícius também ficou conhecido por ser um boêmio inveterado, fumante, apreciador de um bom uísque, e da boa gastronomia. Paixão que será eternizada em verso e prosa através de um livro de gastronomia que foi lançado recentemente pela editora Companhia das Letras como parte das comemorações do centenário do poeta. O livro "Pois Sou um Bom Cozinheiro" recuperou o cenário gastronômico dos textos em receitas. Traz receitas de várias épocas da vida de Vinícius a partir de relatos de amigos e familiares, além de pratos que o próprio "poetinha", de avental e tudo, preparava. Foi organizado por Luciana de Moraes, filha de Vinícius que morreu em 2011. Sua companheira, Edith Gonçalves, levou o projeto à frente, junto com a chef Daniela Narciso.

As homenagens continuam; uma turnê denominada "100 Anos de Vinícius de Moraes", vem acontecendo por todo o Brasil, para celebrar o centenário de Vinícius. A estréia foi no palco do Teatro Castro Alves, no último dia 12 de setembro, em Salvador, sob o comando de Toquinho, seu amigo e parceiro musical. Artistas interpretaram canções do poeta e compositor, relembrando músicas do seu repertório.

A parceria com o músico Toquinho rendeu músicas importantes como "Aquarela", "A Casa", "As Cores de Abril", "Testamento", "Maria Vai com as Outras", "Morena Flor", "A Rosa Desfolhada", "Para Viver Um Grande Amor" e "Regra Três".

Vinícius viveu e amou intensamente por 67 anos, e mesmo após a morte, sua obra musical manteve-se prestigiada na música brasileira. Ele cantou o amor em versos e prosas, casou-se nove vezes e se apaixonou por muitas outras mulheres. Suas músicas são conhecidas mundialmente, mas uma delas é a que melhor representa a admiração que ele tinha pelas mulheres. "Garota de Ipanema", feita em parceria com Antonio Carlos Jobim, acabou de completar 51 anos e continua fazendo sucesso, tornando-se  um hino da música popular brasileira.

O centenário do poeta será comemorado no dia 19 de outubro com as mais justas homenagens. Quem estiver no Rio de Janeiro, no próximo dia 15 de outubro, poderá assistir a um show, seguido de debate, como também a uma exposição em homenagem aos 100 anos de Vinícius. O evento acontece no Teatro do Sesi, no Centro do Rio, às 19 h. com entrada franca.

 


Fonte: wikipédia



sexta-feira, 11 de outubro de 2013

82 anos do Cristo Redentor

 

Como já disse aqui no blog, eu amo o Rio de Janeiro. E, como todo bom carioca, me orgulho desta cidade, e acho que o monumento que mais a representa é o do Cristo Redentor. De braços abertos, ele acolhe aos que aqui vivem, mas também recebe a todos os que aqui chegarem. Ele não é somente um símbolo desta cidade, mas um dos mais conhecidos monumentos do mundo, e o principal cartão postal do nosso país. Em julho de 2007, foi incluído entre as novas sete maravilhas do mundo moderno, em uma festa realizada em Portugal.

A imagem do Cristo está localizada no Alto da Boa Vista, bairro que fica na zona sul do Rio, e levou cerca de cinco anos para ser construida. O monumento se encontra em área cedida pela União à Arquidiocese do Rio na década de 1930, mas o acesso à estátua é realizado através do Parque Nacional da Tijuca, administrado pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade. Foi inaugurada em 12 de outubro de 1931, dia de Nossa Senhora Aparecida, padroeira do Brasil. Com 38 metros de altura, sendo 8 metros de pedestal, ele fica no topo do morro do Corcovado, e está a 709 metros acima do nível do mar. Em 12 de outubro de 2006 a estátua foi transformada num santuário católico para as comemorações de seus 75 anos. Na base do monumento, existe uma capela católica devotada a Nossa Senhora Aparecida, onde são realizadas celebrações católicas como casamentos e batizados.

Amanhã, o Cristo Redentor completará 82 anos, mas as comemorações começam hoje, às 17h30, com a inauguração da Central Digital de Informações do Cristo Redentor. No local, os visitantes poderão ter acesso às informações sobre a paisagem vista do Corcovado. O investimento tecnológico disponibilizará também dicas sobre o Turismo no Brasil e o Turismo Religioso no Rio de Janeiro.

Para celebrar o seu aniversário, o Santuário será iluminado de verde e amarelo, nesta sexta-feira e sábado à noite, podendo ser visto em qualquer ponto da cidade. A escolha dessas duas cores tem a ver as cores da bandeira brasileira, e pretendem lembrar à Cidade Maravilhosa a importância do Cristo Redentor, considerado uma verdadeira obra de arte brasileira.

 

Fonte: Wikipédia

 

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Eu me importo...

 

Ajudar ao próximo é uma questão de amor e de solidariedade, principalmente quando se trata de crianças internadas, para tratamento de câncer, em hospitais públicos. Diante do sofrimento dessas crianças, pequenas atitudes têm grande importância, podendo, inclusive, lhes devolver a fé na recuperação e um pouquinho de alegria. E, esse é o lema do Instituto Eu Me Importo, que tem a sua sede em Braz de Pina, subúrbio do Rio.
Segundo a presidente da instituição Adriana Albuquerque, para ajudar, basta que a pessoa doe um pouquinho do seu tempo, dedicando apenas algumas horas para melhorar a vida dos pequenos internos.

O projeto conta com uma página na rede social Facebook, e aceita doações de roupas, brinquedos, e livros. Mas, o que mais importa é a presença, o carinho e o conforto recebido pelos voluntários durante as visitas aos hospitais que fazem parte do projeto.

Os voluntários podem se inscrever na Rua Piaíba 279, ou pelo site: www.institutoeumeimporto.com.br bastando ter algum tempo disponível e qualquer habilidade. A estratégia do projeto é bem simples, os participantes visitam crianças internadas no Hospital Infantil Ismélia da Silveira (Caxias), no Hemorio, no Instituto Nacional do Câncer e no Hospital dos Servidores. Segundo a idealizadora do projeto, há casos de crianças internadas há anos, sem ninguém para conversar, e tudo o que elas mais querem é ter um amigo. Qualquer ajuda é bem recebida, e mesmo que a pessoa não possa ir pessoalmente aos hospitais para visitá-las, no site do instituto existe um link onde a pesssoa pode escrever uma cartinha para elas. Pode parecer pouco, mas essa atitude tão simples pode representar muito para alguém carente de afeto, e que mesmo sem entender bem o que está acontecendo, já tem que enfrentar o dilema de uma doença.


 
 
 
 

sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Bem-vinda primavera!

 
A primavera mal começou, portanto, ainda dá tempo de encher a casa de cores, trazendo para o ambiente doméstico um pouco da natureza. A estação é alegre e ensolarada, e nos presenteia com flores coloridas e perfumadas que podem ajudar na decoração, trazendo um pouco de frescor e beleza aos ambientes, tornando-os mais acolhedores, sejam eles externos ou internos. Bastam alguns vasos de plantas para mudar o visual. Então mãos a obra!
Para aproveitar a primavera e mudar um pouquinho o astral da sua casa não precisa gastar muito, é só renovar a pintura das paredes ou, se preferir, pode pintar apenas uma parede, ou ainda, colocar papel de parede em apenas uma delas. Você já verá uma grande diferença no ambiente. Para completar compre algumas capas de almofadas com motivos florais, com folhagens ou pássaros combinando com a cor escolhida para as paredes. Distribua pela casa alguns vasinhos de plantas e flores em bonitos cachepôs, que você encontra em qualquer loja de decoração. Mas, não se esqueça de cuidar bem das plantinhas, colocando-as em lugares que tenham boa luminosidade, e regando-as com certa frequencia. Você pode também usar como cachepô aquele bule antigo de ágata, que já não usa mais, uma chaleira, ou mesmo uma bonita xícara. Vale usar a imaginação. No banheiro, pequenas mudas de suculentas ficam lindas sobre a pia, trazendo um pouco de verde para o ambiente.
 
Se, ao contrário, você não quiser mexer na decoração, pode optar por decorar a sua varanda, ou pode cuidar das plantinhas já existentes, fazendo as podas necessárias, adubando-as, e trocando os vasos velhos por outros mais adequados, pois com o tempo eles ficam pequenos para algumas espécies que crescem e precisam de mais espaço para as raizes. Você pode também substituí-los por cachepôs, isso, já dará um charme a mais no ambiente. Vai ficar lindo! Olha que bonita ideia pra você se inspirar!


Bem-vinda primavera!
 
 
 

quarta-feira, 2 de outubro de 2013

O que vale a pena na vida...


Em homenagem a Dia do Idoso, comemorado ontem, dia 1º de outubro, resolvi publicar este belíssimo texto, recebido há alguns meses. Ele poderia ter sido escrito por qualquer avó que quisesse transmitir aos netos um pouco da sua experiência de vida.

Através da sabedoria, que só a idade pode trazer, suas palavras nos falam da fé no ser humano, e do deslumbramento que deveríamos ter diante da vida, mesmo com o passar dos anos ... Ele me faz lembrar das palavras ditas por minha avó, e repetidas por minha mãe até hoje... Desconheço a autoria, mas é um texto realmente gostoso de ler.

TESTAMENTO DE UMA AVÓ

Queridos netos,

A Vó não sabe brincar com vocês, porque só sei brincar de passado e vocês só sabem brincar de futuro. E ainda estarei brincando de recordação quando vocês começarem a brincar de esperança. Mas antes que eu me torne apenas um retrato na parede, uma referência dos meus entes queridos ou até uma lágrima de minha filha, quero lhes dizer uma coisa que considero muito importante para os seus momentos de dúvida. Porque eles ocorrerão e todos serão preciosos.

Quero lhes dizer, queridos netos, o que vale a pena.

- Vale a pena crescer e estudar.
- Vale a pena conhecer pessoas, ter namorados e namoradas, sofrer ingratidões, chorar algumas decepções e- apesar de tudo isto (ou por causa de tudo isto)- ir renovando todos os dias sua fé na bondade essencial da criatura humana e o seu deslumbramento diante da vida.
- Vale a pena verificar que não há trabalho que não traga recompensa, que não há livro que não traga ensinamento, que os amigos têm mais para dar que os inimigos para tirar, que, se formos bons observadores, aprenderemos tanto com a obra do sábio quanto a vida do ignorante.
- Vale a pena ver que toda a amargura nos deixa reflexão, toda tristeza nos deixa a experiência e toda alegria nos enche a alma de paz.
- Vale a pena casar e ter filhos. Filhos que nos escravizam com seu amor e nos concedem a felicidade de tê-los junto a nós e vê-los crescer. Filhos que, ao crescerem um pouco, já discutem conosco, acham que sabem bem mais que nós (e às vezes sabem mesmo) e nós aprendemos com eles.
-Vale a pena viver estes assombrosos tempos modernos em que os milagres acontecem ao virar de um botão, em que se pode telefonar da terra para a lua, lançar sondas espaciais, máquinas pensantes, à fronteira de outros mundos. E descobrir que toda essa maravilha tecnológica não consegue, entretanto, atrasar ou adiantar a chegada da primavera.
- Vale a pena viver, mesmo com todas as limitações a que o ser humano está sujeito, quando lembramos que o surdo vê a luz do sol, que o cego ouve a música das coisas, que o mendigo sonha com as estrelas, que não precisamos de todos os sentidos para participar do esplendor da criação.
- Vale a pena mesmo sabendo que vocês verão coisas que eu nunca vi, assim como vejo coisas que meus pais não viram, e meus pais viram coisas que meus avós não viram.
- Vale a pena, certamente - o saber acumulado dos cientistas e especialistas que revelarão coisas que a mim não foram reveladas. Pode ser que vocês conheçam seres vindos de outros planetas, o que para mim é teoria e especulação, assim como a televisão e outras invenções foram teoria e especulação para meus avós já falecidos.
 - Vale a pena, mesmo quando vocês descobrirem que tudo isso que estou mencionando é de pouca valia, porque a teoria não substitui a prática e cada um tem de aprender por si mesmo que o fogo queima, que o vinagre amarga, que o espinho fere e que o pessimismo não resolve rigorosamente nada.
- Vale a pena até mesmo envelhecer como eu e ter netos como vocês, que me devolveram a infância e a juventude.
- Vale a pena mesmo que eu parta e suas lembranças de mim se tornem vagas. Mas quando outros disserem coisas boas de seus avós, espero que vocês possam dizer de mim simplesmente isto:
"Minha avó foi aquela que me disse que valia a pena... E não é que ela tinha razão?"