quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Ser feliz "apesar de"...


Gente, vocês sabiam que ontem foi o "Dia da Saudade", pois é, eu não sabia e descobri no Facebook, e talvez o significado da palavra e a dorzinha que ela nos traz, tenham influência no texto de hoje. A palavra saudade só existe na língua portuguesa... o "I miss you" inglês ou o "je suis besoin de toi" francês não chegam para transmitir tudo o que a saudade quer dizer!... A saudade é ausência que invade, preenche, ocupa... e machuca! Porém, se a dor é inevitável, o sofrimento é opcional... (Carlos Drummond de Andrade)


Trabalhar a dor da saudade, causada pela distância de alguém a quem amamos, e que não está do nosso lado por qualquer circunstância, é muito dolorido. Todos já passamos por isso algum dia. Entender os processos da dor, deixar fluir e permitir que ela vá embora, é complicado, exige muito entendimento e coragem. Pode ser também uma questão de escolha... Ou de aprendizado...

A vida é assim, maravilhosa, mas com pitadas de dor, eu disse "pitadas". E, como numa receita, essa pitada é que dá o sabor, não se pode errar na medida...
 
 
Você pode até tentar modificar os ingredientes e suprimí-la da receita, mas com toda a certeza, essa pitadinha irá fazer falta no resultado final. 
 
Outro dia recebí um texto sobre aprendizado, ele falava das coisas que "precisamos" aprender para sermos felizes. Entre as atitudes que fazem parte do "aprender", está a capacidade de aceitar as derrotas, e entre elas as perdas. O texto fala também do perdão: " Não importa quão boa seja uma pessoa, ela vai feri-lo de vez em quando e você precisa perdoá-la por isso." 

Fala de maturidade e de amor: "...Só porque alguém não o ama do jeito que você quer que ame, não significa que esse alguém não o ama, pois existem pessoas que nos amam, mas simplesmente não sabem como demonstrar isso..."

O texto é atribuido a Willian Shakespeare, tem sido reescrito por muitas pessoas e sofrido alterações, mas nas diversas versões fala das lições da vida. E é para aprendermos que estamos aqui neste mundo, não é? E ser feliz "apesar de", faz parte do aprendizado.

Saber encarar as perdas, as partidas e a solidão como parte de um processo de evolução nos ajuda a ver a vida como ela é. Aprender com as lições, pode ser bem difícil, é verdade, mas que pode também nos fazer mais fortes. Acreditar que tudo tem o seu tempo, que a dor passa ou vai diminuindo com o tempo, pode ser a melhor forma de lidar com ela. Pensar que ela pode se tornar aquela "pitada" que dará mais sabor à receita também ajuda... Já que as perdas nos faz dar mais valor àquilo que temos...

 
A seguir, vamos ao texto:

Um dia você aprende que...

Depois de algum tempo você aprende a diferença, a sutil diferença, entre dar a mão e acorrentar uma alma.

E você aprende que amar não significa apoiar-se, e que companhia nem sempre significa segurança.

E começa a aprender que beijos não são contratos e presentes não são promessas.


 
E aceita que não importa quão boa seja uma pessoa, ela vai feri-lo de vez em quando e você precisa perdoá-la por isso.

Descobre que se leva anos para se construir confiança e apenas segundos para destruí-la, e que você pode fazer coisas em um instante, das quais se arrependerá pelo resto da vida.

Começa a aceitar suas derrotas com a cabeça erguida e olhos adiante, com a graça de um adulto e não com a tristeza de uma criança.

Aprende que falar pode aliviar dores emocionais.

Aprende que maturidade tem mais a ver com os tipos de experiência que se teve e o que você aprendeu com elas do que com quantos aniversários você celebrou.

Aprende que verdadeiras amizades continuam a crescer mesmo a longas distâncias.

E o que importa não é o que você tem na vida, mas quem você é na vida.

E que bons amigos são a família que nos permitiram escolher. Aprende que não temos que mudar de amigos se compreendemos que os amigos mudam, percebe que seu melhor amigo e você podem fazer qualquer coisa, ou nada, e terem bons momentos juntos.

Descobre que as pessoas com quem você mais se importa na vida são tomadas de você muito depressa, por isso sempre devemos deixar as pessoas que amamos com palavras amorosas, pode ser a última vez que as vejamos.

Aprende que as circunstâncias e os ambientes tem influência sobre nós, mas nós somos responsáveis por nós mesmos.

Começa a aprender que não se deve comparar com os outros, mas com o melhor que você mesmo pode ser.

Descobre que se leva muito tempo para se tornar a pessoa que quer ser, e que o tempo é curto.

Aprende que não importa onde já chegou, mas onde está indo, mas se você não sabe para onde está indo, qualquer lugar serve.

Aprende que, ou você controla seus atos ou eles o controlarão, e que ser flexível não significa ser fraco ou não ter personalidade, pois não importa quão delicada e frágil seja uma situação, sempre existem dois lados.

Aprende que heróis são pessoas que fizeram o que era necessário fazer, enfrentando as conseqüências.

Aprende que paciência requer muita prática.

Descobre que algumas vezes a pessoa que você espera que o chute quando você cai é uma das poucas que o ajudam a levantar-se.

Aprende que há mais dos seus pais em você do que você supunha.

Aprende que nunca se deve dizer a uma criança que sonhos são bobagens, poucas coisas são tão humilhantes e seria uma tragédia se ela acreditasse nisso.

Aprende que quando está com raiva tem o direito de estar com raiva,  mas isso não lhe dá o direito de ser cruel.

Descobre que só porque alguém não o ama do jeito que você quer que ame, não significa que esse alguém não o ama, pois existem pessoas que nos amam, mas simplesmente não sabem como demonstrar isso.

Aprende que nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém, algumas vezes você tem que aprender a perdoar-se a si mesmo.

Aprende que com a mesma severidade com que julga, você será em algum momento condenado.

Aprende que não importa em quantos pedaços seu coração foi partido, o mundo não pára para que você o conserte.

Aprende que o tempo não é algo que possa voltar para trás.

E você aprende que realmente pode suportar... que realmente é forte, e que se pode ir muito mais
longe depois de pensar que não se pode mais.

E que realmente a vida tem valor e que você tem valor diante da vida!

Nossas dúvidas são traidoras e nos fazem perder o bem que poderíamos conquistar, se não fosse o medo de tentar.

Eu acrescentaria: Você também aprende que a vida às vezes dói, e todo aprendizado é difícil e demorado, mas compensa.

 
 
 

 

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Volta às aulas sem sofrimento...

As férias estão quase acabando, e é chegada a hora de retomar a rotina escolar. Para que a volta às aulas seja tranquila, é bom que a criança vá retornando gradualmente as atividades associadas à vida escolar, diminuindo com isso, o impacto da mudança.
Se a família estiver viajando, não é aconselhável voltar no dia anterior ao início das aulas. Para que a criança vá se adaptando aos poucos, retorne aos hábitos e horários que serão mantidos durante o ano letivo, pelo menos uma semana antes do recomeço. Ainda dá tempo!
Estabelecer uma rotina é extremamente importante para a criança aprender a organizar o próprio dia e entender que, neste período, terá tempo para fazer tudo o que gosta, mas também terá de cumprir com obrigações.

Vejam algumas dicas:
Sono: Se a criança estuda na parte da manhã, dormir mais cedo e acordar mais próximo do horário de ir para a escola pode ajudar o corpo a ir se acostumando com a rotina aos poucos. Isso evitará choros e birras no início das aulas, e quanto menor for a criança, mais importante se torna essa prática. Se o seu filho estuda cedo, mas o rendimento é melhor à tarde, matricule-o neste período, ou vocês irão sofrer todas as manhãs. Procure uma alternativa – e uma solução – em parceria com a escola.
 
Alimentação: Nas férias a criançada fica livre para brincar, e muitas vezes, por acordarem mais tarde, alteram os horários das refeições, isso é até normal. Mas com o início das aulas, se faz necessário retomar aos antigos hábitos e horários, principalmente os alimentares.
Ajudar a criança a consumir alimentos saudáveis, também só irá trazer benefícios para ela, não só na infância, e pode se tornar um hábito para toda a vida. Se o seu filho leva lanche para a merenda, leve-o ao supermercado e estimule-o a escolher o que ele irá levar na lancheira na primeira semana de aula. Mostre-lhe os alimentos que devem ser consumidos para que ele seja saudável. Pães, queijos, frutas e sucos devem fazer parte do lanche. Se ela prefere fast-food, abra uma exceção nos finais de semana.
 
Material escolar:
É importante conferir se todos os materiais pedidos pela escola estão conservados. Cheque lápis de cor, tesoura, cola, apontador, borracha e o estado da lancheira e da mochila para não ser pego de surpresa na véspera. Peça ao seu filho a ajude a deixar o material da volta às aulas pronto e arrumado.  Peça ajuda para ele na arrumação do quarto e pergunte onde é melhor colocar cada coisa. Reserve um lugar, pode ser uma estante, prateleira ou escrivaninha, para que ele possa guardar e ter sempre a mão tudo o irá precisar.
 
Uniforme: Veja se o uniforme escolar do seu filho está em bom estado para encarar a rotina até o final do ano. Experimente camisetas, calças, shorts, moletons, casacos e meias. As crianças crescem rápido e você pode ter surpresas. Confira se os tênis estão em bom estado e se ainda servem.
 
Para os pequenos que irão à escola pela primeira vez:
Algumas crianças irão para a escola pela primeira vez, ajude-a a encarar a situação com entusiasmo. Muitos pais se afligem com a nova experiência dos filhos, o que pode transmitir aos pequenos uma certa insegurança, mostrar tranquilidade só irá ajudá-las a perceber que a nova experiência também trará ganhos. Conversar a respeito do que vai acontecer irá deixá-lo mais seguro. O importante é que a família esteja tranquila e tenha boas expectativas. A maioria das escolas fazem um período de adaptação, para que os pais e alunos possam ir se integrando aos poucos. Se a criança fizer birra, seja firme, mas carinhoso. Fale a respeito dos amiguinhos que ela irá conhecer, mostre-lhe o material escolar e converse sobre as atividades que ela irá fazer na escola. Peça-lhe para desenhar a escola e os amiguinhos que irá conhecer, mostre-lhe num calendário quantos dias faltam para as aulas começarem.  Ele pode pintar um quadradinho a cada dia, junto com você.
 
Para as crianças maiores:
Passar da educação infantil para o ensino fundamental é uma novidade e tanto para a criança e seus pais. Mais delicado é quando a criança muda de escola. De um lado se aflige a criança com medo do novo e de ficar longe dos amigos. Do outro se angustiam os pais com as dores do filho e a procura da melhor escola. "Eles sofrem mais do que a criança", observa a pedagoga Isabel Pires Bastos. O mais importante, segundo ela, é não tomar decisões apressadas. "Os pais devem resolver suas dúvidas até se sentirem seguros com a escolha. Assim transmitem ao filho a tranqüilidade e o apoio de que ele precisa." O essencial é a criança saber os motivos da mudança. "Vai ajudá-la a suportar melhor os sentimentos, pois entende que há uma necessidade real", diz Isabel. Na conversa, os pais podem contar ao filho sobre as suas lembranças da mesma experiência, como se sentiram e depois perceberam o lado positivo da mudança, que é a possibilidade de fazer novos amigos.
 
Dificuldades:
Com o apoio da escola e dos pais, a maioria das crianças muda sem problemas de colégio. Algum estranhamento no começo é normal e os pais devem estimular o filho a persistir. Não é o caso de cogitarem, ao primeiro obstáculo, em uma nova transferência de escola. "Os pais não podem agir como reféns da criança. Se tomaram uma decisão bem pensada, que sigam em frente", orienta a pedagoga Isabel.
 
Imprevistos ocorridos nas férias:
É importante que os pais informem a escola sobre possíveis mudanças que ocorreram nas férias na vida das crianças, como uma doença, separação, desemprego ou até a chegada de um irmãozinho. Isso poderá interferir no comportamento e no rendimento da criança na escola. Às vezes se faz necessário um acompanhamento por parte dos professores, e se preciso, a ajuda de um psicólogo ou orientador.
 
A importância de se estabecer horários:
 
Psicólogos afirmam que a rotina acalma a criança e mostra na prática, que ela terá tempo para fazer todas as tarefas durante o dia, inclusive brincar. É essencial determinar horários específicos para o filho fazer as refeições, estudar, assistir à televisão, usar o computador, jogar videogame e brincar com os amigos. Quando se tem irmãos em idades bastante diferentes e não for possível incluí-los na mesma rotina, devem-se estabelecer horários distintos para cada um, mas eles devem existir de qualquer forma.
 
Estas dicas podem ajudar, porém é bom lembrar que: Valorizar o convívio familiar, estar por perto, dar atenção aos filhos e mostrar que se importam com eles é o mais importante de tudo.
 


Fonte: Revista Crescer


 

A escola e a importância dos pais na formação dos filhos

Todos sabemos o papel importantíssimo da escola e do professor, mas não podemos delegar a eles atribuições que dizem respeito aos pais. Educar é muito mais do que mandar os filhos para uma boa escola e esperar que o professor faça todo o trabalho de preparar os jovens para o mundo. Pois é disso que se trata a educação, preparar os jovens para serem adultos responsáveis e felizes, prontos para darem sua contribuição à sociedade.
Os conteúdos escolares podem encher os currículos, mas só o amor, os limites e a disciplina farão dos filhos pessoas íntregas e preparadas para a vida. E para fortalecer os laços entre pais e filhos é necessário a convivência e a troca afetiva das relações familiares.

A atenção dada às crianças é cada vez mais relevante, embora, quase sempre, os pais estejam cada vez mais ocupados. Porém, esse cuidado diário se faz necessário para a boa formação dos filhos. Deixar que a formação seja feita apenas pelos professores, que são responsáveis apenas pelo conteúdo escolar, não é educar. Educar é participar, se envolver com as necessidades afetivas dos filhos, impor limites, dar conselhos e mais do isso, dar bons exemplos.

A participação dos pais é fundamental para a criança obter um bom resultado no seu desempenho escolar. Por isso é muito importante que os pais leiam, incentivem seus filhos a ler, falem de temas atuais que estejam ao alcance do entendimento das crianças e participem com os filhos de atividades culturais. É aconselhável que os pais dêem exemplos nesse sentido pois, os hábitos da família, incluindo os culturais é que são imitados pelos filhos. Se por exemplo, os pais não vão ao cinema, ao teatro, não gostam de ler, não gostam de arte, as crianças tenderão também a não se interessarem.
Nos tempos atuais há uma tendência em achar que os jovens são "espertos", que aprendem tudo na TV e na internet, mas não é bem assim. Até aprendem... Mas será que os conteúdos dessas mídias são 100% confiáveis?
 
Na rotina diária muitas vezes os pais não se dão conta da importância da qualidade no convívio, e que dessa qualidade vem as chances de uma boa estruturação da personalidade dos filhos que se refletirão em sua vida futura. É bom lembrarem que o que não foi ensinado na infância, quando eles (os pais) podiam fazê-lo, não poderá ser ensinado quando os filhos já estiverem adultos, e o resultado da omissão forem visíveis. O velho ditado "É de pequeno que se torce o pepino", é e sempre será atual e desejável, quando aplicado com amor, e exercido com autoridade, o que não significa autoritarismo. Isso requer empenho, e muitas vezes os pais não se dão conta da importância e da responsabilidade que eles têm na formação dos filhos. Muitos acham que a escola fará esse papel.
Acho que nada supera a participação, o exemplo e a convivência entre pais e filhos. Sonhar em vê-los formados, felizes e bem-sucedidos, requer um trabalho conjunto com a escola, além de contribuições extras e permanentes fora da sala de aula.
É aconselhável que os responsáveis procurem a escola no início do ano letivo, conheçam os professores, compareçam a todas as reuniões escolares. No decorrer do ano não deixem de ir à escola para conversar com a professora em relação ao desempenho de seu filho, verifiquem as notas no boletim, e se acharem que a criança precisa melhorar o desempenho escolar, peçam ajuda. As escolas possuem orientadores que podem indicar a melhor estratégica. Ajudem as crianças nas lições de casa, mas sem darem as respostas e nem fazerem as tarefas delas pois, é o dever de casa que irá ajudar a fixar a matéria aprendida em sala de aula. Expliquem a elas o que deve ser feito, mas não interfiram nas respostas. Estimulem as crianças a estudarem com prazer, sem fazer disso um bicho-de-sete-cabeças ou um castigo.
 
Incentivem as crianças a respeitarem os professores e a conviverem de forma amigável com os colegas de escola. Lembrem-se de que brincar é fundamental para o desenvolvimento infantil. É a partir do faz-de-conta e da brincadeira que a criança aprimora ferramentas, como a capacidade de socialização e o raciocínio lógico, para enfrentar os desafios da vida real.
 
 



 

domingo, 27 de janeiro de 2013

Ser feliz ou ter razão?


Acredito que todos nós já vivemos, ou presenciamos em alguma ocasião, o que era para ser uma simples conversa, um encontro entre amigos, ou mesmo uma troca de ideia entre o casal, se transformar em uma "verdadeira batalha", bastando para isso, que houvesse divergência de opiniões.
Pessoas que dizem se amar perdem o controle defendendo suas ideias com "unhas e dentes", como se o outro fosse um inimigo... O bom senso nos diz que é bom evitar assuntos polêmicos como futebol, religião e política, em algumas situações de convívio social. Mas quando se trata de opiniões diferentes entre o casal, como proceder? Será que o amor realmente supera tudo?

Ao longo de nossas vidas vamos acumulando experiências e apreendendo tudo aquilo que irá formar as nossas opiniões e a forma como encaramos o mundo. E é claro, que levamos toda essa bagagem para os relacionamentos. Pensar que fomos criados em famílias com costumes, e talvez alguns valores diferentes, pode ajudar a respeitarmos o ponto de vista do outro. E diante das diferenças, só amor não basta para resolver os conflitos que houver. Tolerância e boa vontade são as palavras chave para resolver as questões.

Para ilustrar o assunto, cito a seguir, um episódio ocorrido na novela Lado a Lado, e apesar de não me considerar uma noveleira, confesso que assisto algumas novelas, se estas forem interessantes. Dizer que "a vida imita a arte" é pura verdade quanto às novelas, já que os enredos revelam a alma humana, suas virtudes e defeitos. E essa novela tem mostrado de forma despretenciosa, a vida, os dramas, os preconceitos e os costumes da sociedade no início do século XX, uma verdadeira aula de história.

Num capítulo desta semana, um episódio me chamou a atenção: Edgar, o marido de Laura, conversa com a mãe dele e explica para ela o motivo de ter se afastado da ex-esposa quando já estavam quase reatando o casamento, depois de estarem separados por 6 anos. Ele diz que ama a ex-esposa e a quer ao seu lado, mas se afastou dela por que as opiniões deles divergiram no momento em que ele a convidou para trabalhar como secretária dele e ela recusou sua proposta; apesar de expor seus motivos, indo depois, trabalhar como secretária de um senador.

Cada pessoa que viu esse capítulo interpretou de um jeito, e com certeza, se questionado, irá achar que tem "toda a razão". Mas não seriam apenas "pontos de vista" que podem variar de pessoa para pessoa sem que este seja o dono absoluto da verdade?

Vejam o fato exposto por ela, a esposa: Laura diz à Izabel que ama Edgar, quer voltar a viver com ele, mas quer trabalhar, o que na época (1903), era uma ousadia, pois eram poucas as mulheres que tinham a coragem de desafiar os costumes vigentes. E mesmo assim, só as mulheres sozinhas, pobres e sem condições financeiras o faziam. Quando muito elas "podiam" ser professoras, e a maioria das mulheres não eram encorajadas nem sequer a estudar, já que eram criadas para serem apenas "esposas". Mas Laura era uma mulher a frente do seu tempo, vinda de família rica, estudou, tem opiniões próprias e diferentes da mãe dela. Casa-se por amor e separa-se do marido, coisa incomum naquele século, ao descobrir que ele esconde uma filha ilegítima e mantém contato com a mãe da criança. Ela almeja não só a independência financeira, mas o direito de escolher entre ser dona de casa ou se realizar profissionalmente. Para ela, trabalhar com o ex-marido significa paternalismo e dependência, além de querer ser amada e respeitada como mulher e esposa.  

Ao conversar com a mãe, Edgar vê que existe um outro ângulo além da opinião dele, pois ela diz que compreende perfeitamente a posição da nora, talvez por ser mulher. Edgar cai em sí concluindo o quanto foi intolerante e duro com Laura, o que lhe custou o afastamento da amada.

Esta situação poderia ter acontecido com qualquer casal na vida real... Usei o exemplo para ilustrar a forma com que às vezes lidamos com divergências de opiniões. Ter razão pode ser apenas um dos lados da mesma moeda, já que as pessoas têm motivos para terem opiniões diferentes em determinadas questões. Na maioria das vezes essa "razão/opinião" vêm das experiências vividas por elas e da interpretação pessoal dos fatos.

Ao se separar de Edgar, Laura sofreu discriminação por parte da sociedade, que não aceitava o divórcio, foi rejeitada pela família e teve que viver com seus próprios recursos. Depois de tudo o que sofreu, trabalhar e ser independente se tornou para ela uma questão de liberdade de escolha e acima de tudo, de recobrar a autoestima.

As pessoas são diferentes, algumas têm uma oponião flexível, e mudam conforme novos dados se apresentam (racionais). Para alguns, isso significa ser "Maria vai com as outras" mas, para outros, pode ser apenas um sinal de inteligência. Eu concordo com a segunda opção. Outros têm "verdades absolutas" tão arraigadas, que nem provas físicas esfregadas em seu nariz são capazes de mudar (fanáticos). Mas se perguntarmos a uma terceira pessoa, algumas vezes iremos descobrir uma outra opinião diferente, o que não significa que seja a "verdade absoluta".
Muitas discussões tem como início opiniões contrárias, até sobre um cápítulo da novela... Bobagens que poderiam ser contornadas se houvesse respeito pela opinião do outro. E isso, é fundamental numa relação.

E para concluir, faço minhas as palavras de Martha Medeiros:

"Sentem-se amados aqueles que perdoam um ao outro e que não transformam a mágoa em munição na hora da discussão. Sente-se amado aquele que se sente aceito, que se sente bem-vindo, que se sente inteiro. Sente-se amado aquele que tem sua solidão respeitada, aquele que sabe que não existe assunto proibido, que tudo pode ser dito e compreendido."
Amar é muito mais do que uma simples palavra, é se colocar no lugar do outro e procurar entender as suas "razões". Eu te amo não diz tudo, é preciso escolher entre querer ser feliz ou querer ter sempre razão...
 





 

sábado, 26 de janeiro de 2013

Bolo Cremoso de Fubá

A criançada continua de férias escolares, e isso pede brincadeiras e lanchinhos saborosos, que sejam fáceis de preparar, ainda mais quando as crianças recebem os amiguinhos, não é? Então vai ai uma receitinha! Deliciosa, também poderá servir de lanche na volta às aulas.
Este bolo fica tipo um bombocado, meio cremoso no meio. Leva ingredientes que sempre temos em casa. Rápido e fácil, pois é preparado no liquidificador, vai agradar a todos, inclusive às mamães.

Bolo de Fubá Cremoso

Ingredientes

3 ovos
4 xícaras de leite
1 1/2 xícara de fubá
2 xícaras de açúcar
1 colher de sopa de manteiga
1 colher de sopa de fermento em pó Royal
2 colheres de farinha de trigo
100g de queijo ralado
1 pitada de sal

Modo de preparo
Bata tudo no liquidificador e leve para assar em forno médio e forma untada com margarina. A massa fica bem líquida e o bolo cremoso. Depois de esfriar corte em quadrados, e se quiser, coloque-os em forminhas de papel grandes.

Bon appétit!


 

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Amor não precisa rimar com "dor"

."Viver é melhor que sonhar...". Eu diria que viver é arriscar-se, é ter coragem de ousar. E por quê não? recomeçar... 
Na vida, nada mais intrínseco do que o amor e os relacionamentos, assim também como os erros e acertos. Sejam nos relacionamentos breves e carregados de paixão, ou longos e serenos como um rio, que atravessam anos de comprometimento e cumplicidade, não importa. A vida é surpresa, é busca incessante pela felicidade...
No amor, assim como na  vida, não temos garantias de nada. O fato de estar num relacionamento amoroso, não significa saber tudo sobre o outro, ou estar no controle do rumo que a relação irá tomar. Aquela história de encontrar "a metade da laranja" é tão antiga quanto a de encontrar o "príncipe encantado". É irreal, até mesmo infantil.
Se levarmos em conta que tudo o que é previsível é chato, o amor é uma grande aventura, pois não sabemos onde vai dar... Com seus encantos e mistérios, o amor é excitante para alguns, porém traz medo para a grande maioria das pessoas. Ainda bem que amor, nem sempre rima com dor. Como diria Drummond: "...Esquivando-nos do sofrimento, perdemos também a felicidade...".

Acredito que para viver um amor é preciso viver com leveza e saborear os momentos, apreciar os seus encantos sem medir o tempo que ele irá durar... E se for "para sempre", assim será!

E ninguém melhor para descrever sobre relacionamentos do que o maravilhoso Arnaldo Jabour:

RELACIONAMENTOS

Sempre acho que namoro, casamento, romance tem começo, meio e fim. Como tudo na vida.
Detesto quando escuto aquela conversa:
- 'Ah,terminei o namoro...
- 'Nossa,quanto tempo?
- 'Cinco anos... Mas não deu certo...acabou'
- É não deu...?
Claro que deu! Deu certo durante cinco anos, só que acabou.
E o bom da vida é que você pode ter vários amores.
Não acredito em pessoas que se complementam. Acredito em pessoas que se somam.
Às vezes você não consegue nem dar cem por cento de você para você mesmo, como cobrar cem por cento do outro?
E não temos esta coisa completa.
Às vezes ele é fiel, mas não é bom de cama.
Às vezes ele é carinhoso, mas não é fiel.
Às vezes ele é atencioso, mas não é trabalhador.
Às vezes ela é malhada, mas não é sensível.
Tudo nós não temos.
Perceba qual o aspecto que é mais importante e invista nele.
Pele é um bicho traiçoeiro.
Quando você tem pele com alguém, pode ser o papai com mamãe mais básico; que é uma delícia.
E as vezes você tem aquele sexo acrobata, mas que não te impressiona...
Acho que o beijo é importante...e se o beijo bate... se joga... se não bate...mais um Martini, por favor... e vá dar uma volta.
Se ele ou ela não te quer mais, não force a barra.
O outro tem o direito de não te querer.
Não lute, não ligue, não dê pití.
Se a pessoa tá com dúvida, problema dela, cabe a você esperar ou não.
Existe gente que precisa da ausência para querer a presença.
O ser humano não é absoluto. Ele titubeia, tem dúvidas e medos mas se a pessoa REALMENTE gostar, ela volta.
Nada de drama.
Que graça tem alguém do seu lado sob chantagem, gravidez, dinheiro, recessão de família?
O legal é alguém que está com você por você.
E vice versa.
Não fique com alguém por dó também.
Ou por medo da solidão.
Nascemos sós. Morremos sós. Nosso pensamento é nosso, não é compartilhado.
E quando você acorda, a primeira impressão é sempre sua, seu olhar, seu pensamento.
Tem gente que pula de um romance para o outro.
Que medo é este de se ver só, na sua própria compania?
Gostar dói.
Você muitas vezes vai ter raiva, ciúmes, ódio, frustração. Faz parte.
Você namora um outro ser, um outro mundo e um outro universo.
E nem sempre as coisas saem como você quer...
A pior coisa é gente que tem medo de se envolver.
Se alguém vier com este papo, corra, afinal, você não é terapeuta.
Se não quer se envolver, namore uma planta. É mais previsível.
Na vida e no amor, não temos garantias.
E nem todo sexo bom é para namorar
Nem toda pessoa que te convida para sair é para casar.
Nem todo beijo é para romancear.
Nem todo sexo bom é para descartar. Ou se apaixonar. Ou se culpar.
Enfim...quem disse que ser adulto é fácil?

ARNALDO JABOUR

 

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Ser chique é...

Todos sabemos que seguir algumas normas tornam melhor o convívio em sociedade, porém algumas pessoas não levam isso em consideração, desrespeitando os códigos de conduta, fazendo o que lhes vem à cabeça. Jogam lixo pela janela dos ônibus/carros, falam alto dentro do elevador e ao celular, deixam o banheiro público imundo, esquecendo-se que ter bons modos não significa ser fresco e chato, mas, sim ser um cidadão bem educado. Até mesmo algumas pessoas que se julgam "chiques", infelizmente cometem esses "deslizes".
Há algum tempo atrás, recebi este texto sobre o que é ser chic, e embora tenha sido desmentida a autoria de Gloria Kalil, e tenha gerado reações de muitos ateus por se sentirem ofendidos, desrespeitados e tratados com intolerância, ressalta o que deve ser levado em conta quando o assunto é educação, ética e cidadania. Num mundo onde o TER é considerado mais importante do que SER, onde a grande maioria das pessoas estão focadas nas aparências, o texto assegura que ser chique é muito mais do que isso. Resume que ser chique é ter respeito ao próximo e civilidade.
Embora a autoria não tenha sido comprovada, publico conforme o recebido.
 

 
 
 
 
 
SER CHIQUE SEMPRE! - GLÓRIA KALIL

Nunca o termo "chique" foi tão usado para qualificar pessoas como nos dias de hoje.
A verdade é que ninguém é chique por decreto. E algumas boas coisas da vida, infelizmente, não estão à venda. Elegância é uma delas. Assim, para ser chique é preciso muito mais que um guarda-roupa ou closet recheado de grifes famosas e importadas. Muito mais que um belo carro Italiano.
O que faz uma pessoa chique, não é o que essa pessoa tem, mas a forma como ela se comporta perante a vida.
Chique mesmo é quem não procura chamar atenção com risadas muito altas ou decotes imensos, nem precisa contar vantagens, mesmo quando estas são verdadeiras.
Chique é atrair, mesmo sem querer, todos os olhares, porque se tem brilho próprio.
Chique mesmo é ser discreto, não fazer perguntas ou insinuações inoportunas, nem procurar saber o que não é da sua conta.
É evitar se deixar levar pela mania nacional de jogar lixo na rua.
Chique mesmo é dar bom dia ao porteiro do seu prédio e às pessoas que estão no elevador. É lembrar-se do aniversário dos amigos.
Chique mesmo é não se exceder jamais! Nem na bebida, nem na comida, nem na maneira de se vestir.
Chique mesmo é olhar nos olhos do seu interlocutor.
É "desligar o radar", "o telefone", quando estiver sentado à mesa do restaurante, prestar verdadeira atenção a sua companhia.
Chique mesmo é honrar a sua palavra, ser grato a quem o ajuda, correto com quem você se relaciona e honesto nos seus negócios.
Chique mesmo é não fazer a menor questão de aparecer, ainda que você seja o homenageado da noite!
Chique do chique é não se iludir com "trocentas" plásticas do físico... quando se pretende corrigir o caráter: não há plástica que salve grosseria, incompetência, mentira, fraude, agressão, intolerância, ateísmo... falsidade.
Mas, para ser chique, chique mesmo, você tem, antes de tudo, de lembrar sempre de quão breve é a vida e de que, ao final e ao cabo, vamos todos terminar da mesma maneira: mortos, sem levar nada material deste mundo.
Portanto, não gaste sua energia com o que não tem valor, não desperdice as pessoas interessantes com quem se encontrar e não aceite, em hipótese alguma, fazer qualquer coisa que não lhe faça bem, que não seja correta.
Lembre-se: o diabo parece chique, mas o inferno não tem qualquer glamour!
Porque, no final das contas, chique mesmo é Crer em Deus!
Investir em conhecimento pode nos tornar sábios... mas Amor e Fé nos tornam humanos!
 
GLÓRIA KALLIL


Que o texto sirva de reflexão. Que sejamos amáveis e solidários com os outros, íntegros e honestos. Que sejamos também tolerantes, com a religião e as ipiniões alheias. 
Que sejamos todos Chiquérrimos!



quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Arrumando as malas

Nada combina mais com férias e viagens do que o verão. Parece até que todos querem botar o pé na estrada e aproveitar ao máximo o que a estação tem de melhor. Não importa se a viagem é para uma cidadezinha perto de onde você mora ou para outro estado, se foi programada com antecedência ou de última hora. No momento de fazer as malas a dúvida é sempre a mesma, não é? o que levar? 

Algumas dicas poderá ajudar na arrumação das malas:
- Para não levar excesso de roupas, que não serão usadas, é preciso pensar em quantos dias irá ficar fora.
- Prefira levar roupas mais leves, pois ocupam menos espaço nas malas. Dê preferência aos tecidos que amassem pouco, isso evita ter que passá-las na viagem.
- Certifique-se das condições climáticas do seu destino, atualizando as informações pouco antes da partida.

Você pode acessar o site do INPE e ver a previsão do tempo: http://www.cptec.inpe.br/cidades/tempo/244

Se conhece alguém que mora lá, você pode perguntar, na véspera, como anda o tempo porque as previsões as vezes podem falhar, não é?
- Prepare uma listinha das roupas que pretende levar, pense nas possíveis combinações. Escolha  calçados que combinem com as produções.
- Escolha roupas versáteis, que possam ser usadas tanto de dia quanto à noite, e que combinem entre si. Tons pastéis ou neutros como o preto e o azul marinho não podem faltar na mala. E não se preocupe em repetir as roupas, afinal você está de férias e não vai esquentar com isso, não é?
- Não se esqueça dos acessórios, eles podem transformar um look básico em um mais chique, que pode ser usado à noite num jartar ou em uma saída com os amigos. Escolha acessórios que possam ser usados com mais de uma peça de roupa.
- Além da mala de roupas, é aconselhável levar uma bagagem de mão com produtos de higiene pessoal como shampoos, desodorantes, cremes, escova de dentes e pasta, maquiagem e cosméticos, que serão usados no dia-a-dia. Lembre-se de que não há necessidade de levar embalagens grandes de cremes, shampoos e condicionadores, pois ocupam muito espaço na bagagem. Em algumas lojas você pode encontrar um kit para viagem com vidrinhos e potes pequenos, próprios para transportar esses produtos. Mas se optar por levar as embalagens originais, acomode-os em sacos plásticos para evitar vazamentos. 
- Equipamentos eletrônicos, documentos, passagens e outros objetos de valor também devem ir a bagagem de mão.
- Lembre-se de levar o carregador de celular e outros carregadores. Você consegue se imaginar sem o celular para realizar ou receber uma ligação porque seu celular está descarregado?
- Leve sempre uma sacola para usar na volta, utilizando-a para colocar as roupas sujas, evitando assim, misturá-las com as limpas.
- Lembre-se de levar os remédios que está habituada a usar, ou mesmo a receita para comprá-los onde estiver.
- Personalize a sua mala com algum adesivo ou fita para que você possa identificá-la com maior facilidade. Coloque o seu nome e endereço por fora e por dentro da mala, isso facilita no caso de extravios.
- Prefira uma mala leve, com rodinhas, o que irá facilitar a locomoção.
 
Depois de tudo separadinho comece arrumando da seguinte forma:
 
- Acomode primeiramente os sapatos, no fundo da mala, embalados em saquinhos de TNT, evitando o cantato com as roupas. Escolha modelos que combinem com várias produções, e leve apenas um modelo formal e um mais informal. Leve uma bolsa que possa ser usada em várias ocasiões, e se quiser, leve apenas uma pequena para ser usada à noite.
 
- Por cima dos sapatos, coloque as peças mais grossas e pesadas. Ponha as calças dobradas no vinco e com as pernas para fora da mala, elas serão dobradas por cima de tudo no final. 
- Por cima das calças, arrume as bermudas, shorts e saias que amassem menos.
- Blusas devem ser dobradas da maneira tradicional das camisetas. As camisetas, depois de dobradas podem ser enroladas e colocadas nos vãos que ficam nos cantos da mala.
- Os vestidos devem ser dobrados o mínimo possível e colocados por cima das peças mais pesadas.
- Cangas de praia podem ir por cima de tudo, esticadas. Biquines podem ir em saquinhos arrumados nos lugares vagos entre as peças.
- A lingerie pode ir em um saquinho, o que irá facilitar na hora de procurá-las, como também pode ir nos cantinhos vagos da mala, preenchendo-os.
- Por cima de tudo, coloque as peças mais finas e as roupas de dormir.
- Depois de colocar tudo na mala, dobre as pernas das calças que ficaram para fora.
 
Espero que essas dicas possam ter ajudado. Mas se você quiser se aprimorar e aprender tudo sobre  os procedimentos típicos de uma viagem, seja em aeroportos, cruzeiros e nos hotéis, sugiro que leiam o livro  "Viajante Chic - Dicas de viagem por Gloria Kalil"  Editora Agir.
O livro traz o "passo a passo" sobre o planejamento, a escolha da companhia, além de observações sobre o dia a dia de uma viagem. Ensina como escolher os passeios, restaurantes e como fazer as melhores compras. No último capítulo ("De Malas Prontas"), ela disponibiliza diversas listas com o que deve ter em sua mala de viagem de acordo com a situação ou o seu perfil (praia, inverno, campo, com crianças, homem, mulher).
 
Imperdível para aqueles que adoram viajar, assim como eu.
Bon voyage!
 


 

domingo, 13 de janeiro de 2013

Bombons caseiros

Crianças de férias exigem carinho e atenção, além de imaginação para criar lanches apetitosos e saudáveis, não é? Haja receitas para agradá-las! Em postagens mais antigas eu coloquei algumas receitas de bolos, doces e salgados fáceis de fazer. E se a ideia é fazer receitas rápidas que agradem às crianças, que tal fazer esses bombons? Com certeza eles farão a festa da garotada. Para prepará-los, peça ajuda a elas, que acharão divertido. E lembre-se: se sujar faz parte da brincadeira...

Vamos lá!



Bombons caseiros

1 kg de batata doce

200gr de açúcar

1 lata de leite condensado

2 colheres de manteiga com sal

100g de nozes picadas

Modo de fazer
Cozinhe as batatas. Depois de cozidas, passe-as no espremedor e reserve. Numa panela de fundo grosso, junte todos os ingredientes e leve ao fogo até desgrudar da panela. Deixe esfriar. Faça bolinhas pequenas e reserve.

Leve o chocolate ao fogo em Banho-Maria e com um palito espete as bolinhas e passe-as no chocolate derretido. Coloque-os em um tabuleiro até o chocolate endurecer. Quando estiverem secos, coloque os bombons em forminhas de papel.

Dica: Como derreter o chocolate em Banho-Maria

1. Pique o chocolate em pedaços pequenos e coloque num refratário que se encaixe perfeitamente em uma panela com água suficiente para tocar o fundo do refrátario.

2. Quando a temperatura da água estiver em torno de 50°C, quente mas suportável ao toque das mãos, apague o fogo, encaixe o refratário e mexa até derreter completamente. Evite o calor forte e o contato da água com o chocolate (respingos ou vapor). São estes os responsáveis pelos problemas durante o derretimento.



 

quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

As crianças como prioridade


Durante a virada do ano, a maioria de nós fizemos nossas resoluções para o ano novo. Algumas dessas resoluções levaram em conta a família e a qualidade de vida que queremos ter. E embora tenhamos a intenção de cumpri-las, é preciso que haja determinação e planejamento para que não se tornem apenas "promessas".
Sabemos o quanto é importante a participação dos pais na vida dos filhos e o valor que os exemplos têm na educação das crianças. E mesmo com a correria do cotidiano, sabemos que é possível priorizar os momentos em família e aproveitar ao máximo a convivência com os filhos.
Atualmente a maioria da mães trabalham fora de casa, portanto, os pais precisam se organizar para passarem algumas horas, mesmo que sejam semanais, com os filhos. São essas horas de lazer que farão toda a diferença na educação dos pequenos e irão proporcionar alegria e interação familiar.

Pensando nisso, acho que algumas sugestões irão ajudar:
 
- Faça mais passeios ao ar livre. Aproveite os parques e bosques existentes em sua cidade.
 
- Faça um picnic no início de cada estação, mostre às crianças as mudanças em cada uma delas.
 
- Viaje com elas de vez em quando, levando em consideração as preferências delas.
 
- Estipule algumas horas para brincar com as crianças, sem interrupções externas. 

- Leve-os para conhecer uma biblioteca nova, ou frequente mais, alguma que fique perto de casa.

- Leia mais com os pequenos, conte-lhes mais histórias, ou vá a livrarias que tenham programação infantil. Algumas livrarias têm um catálogo de programações. 
 
- Acompanhe mais de perto a vida escolar das crianças, ajude-as nas tarefas, mas sem fazê-las no lugar delas. 

- Incentive-as a lerem mais, vá com elas à feiras de livros, sebos e lançamentos de livros.

- Visite mais os museus e exposições com as crianças. Frequente mais o teatro e cinema com elas.
 
 - Sempre que puder vá à praia com elas.      

- Se você gosta de música, ouça-as e mostre aos seus filhos os diferentes estilos musicais, fale sobre os cantores e a trajetória deles. As crianças adoram saber as preferências dos pais.

- Mostre álbuns de família e conte histórias dos seus antepassados.

- Converse mais sobre o cuidado com a natureza e tenha mais atitudes sustentáveis. Mostre a eles a importância de serem menos consumistas. Exemplos dizem mais do que palavras.

- Apresente às crianças algum clássico da literatura infantil

- Incentive as crianças a serem gentis, a terem responsabilidade, e ajudarem ao próximo.

- Incentive-as a verem menos televisão, saiba o que as crianças estão assistindo e ofereça outras alternativas de programação e atividades.

- Valorize o respeito e o contato com os mais velhos. 
 
 
- Deixe-os conviver mais com os avós, essa experiência é enriquecedora para todos.

- Mostre que qualquer pessoa, independente de cor, posição social ou sexo merece ser tratada com respeito e consideração.

E finalmente: lembre-se sempre que 1 exemplo vale mais do que 1001 palavras!
 
 

 

sábado, 5 de janeiro de 2013

Resoluções de ano novo


Por simbolizar o fim de uma etapa e o início de outra, é no início do ano que a maioria das pessoas fazem as famosas listas de promessas. A ideia é boa, pois traçar uma meta faz com que nos disponhamos a lutar por ela mantendo um foco.
Se você já perdeu a conta de resoluções tomadas e abandonadas, não desanime até realizá-las. As pendências de um ano podem entrar na listinha do ano seguinte.
Muitas resoluções são difíceis de serem cumpridas, porque envolvem mudanças de hábitos, e quando deixamos de cumprí-las temos que lidar com o sentimento de frustração, por isso, o melhor é prometer apenas aquilo que é possível de se alcançar.
Grandes projetos devem ser planejados com cautela, como a compra de um imóvel, um carro novo ou a mudança de cidade, por exemplo, pois exigem uma programação prévia. Já outras promessas não implicam preparação anterior, bastando a coragem de se tomar a iniciativa de começar.
Ano Novo, vida nova… E uma listinha de promessas para cumprir. Então vamos lá!
Algumas dicas podem ajudá-los a colocar em prática os seus objetivos:

O primeiro passo é registrar seus planos por escrito. “Seja qual for a sua resolução de ano novo, coloque-a no papel. Quando você registra algo, pode consultar sempre que precisar e corrigir a rota se for preciso, sempre de olho no objetivo final. Uma coisa que fica só na cabeça não funciona”, aconselha Rosanne Martins, autora do livro “Por que Sonhar Se Não Para Realizar?” (Ed. Ciência Moderna).

Se o seu objetivo é:

- Economizar e guardar dinheiro:
A maioria das pessoas sonham em ter uma vida financeira equilibrada, sem dívidas e ainda com algum dinheiro sobrando para investir. Porém, apenas um pequena minoria faz por onde isso realmente possa acontecer. Independente de quanto se ganha por mês, é possível alcançar o equilíbrio financeiro se soubermos onde queremos chegar.

Primeiramente, identifique como você está usando seu dinheiro. Avalie seus gastos atuais, faça um planejamento e anote todos os gastos e receitas diariamente ou semanalmente numa planilha (use uma agenda, se quiser).


Acompanhe atentamente suas futuras despesas, assegurando-se de permanecer dentro do planejado. Uma dica de especialistas é evitar o uso do cartão de crédito ou cheque especial.
Observe se você pode cortar gastos com alguns supérfluos. Se você fizer as contas, verá que alguns hábitos podem ser mudados e o dinheiro aplicado para algum projeto de curto ou longo prazo.
E o mais importante: tenha disciplina, pois sem ela, é impossível seguir um planejamento e alcançar o sucesso. Estipule uma quantia para guardar mensalmente até alçançar o seu objetivo, ou mesmo manter um fundo de reserva para algum imprevisto.
Ao investir nosso dinheiro, devemos dividir o montante entre objetivos de curto prazo (viajar ou trocar de carro), mas também os objetivos mais distantes (aposentadoria).

- Praticar uma atividade física regular:
Não inclua outras pessoas nas suas promessas. Se prometeu malhar e uma amiga resolveu malhar junto, encare como uma motivação mas, se ela desistir, vá em frente e encare a SUA promessa. Afinal, é você quem vai ter que conviver com a frustração se não conseguir cumprir a promessa caso resolva desistir também. Então, compartilhe suas promessas com seus amigos e pessoas próximas, elas podem te ajudar a manter a motivação, mas não esqueça de que 99% depende só de você. Lembre-se que você não precisa se matar na academia, basta uma horinha de caminhada diária. Procure orientação de um profissional para iniciar seus exercícios e mantenha esse hábito.

- Emagrecer:
Tente não criar expectativas exageradas, para não desanimar. O primeiro passo para conseguir emagrecer é se comprometer com uma nova dieta. Ao invés de riscar do seu cardápio diversos alimentos que gosta, comece evitando apenas um. “Faça uma lista do que você não consegue controlar, como chocolate ou queijos mais gordurosos, e escolha um ou dois itens para começar a evitar. Depois de um mês, aumente a lista de restrições”, ensina a diretora nacional do Vigilantes do Peso, Fernanda Fernandes.

- Parar de fumar:
Muitas pessoas fazem várias tentativas e não conseguem se livrar deste vício. Em alguns casos, o mais indicado é procurar um médico que o auxilie nessa tarefa. Entretanto, algumas atitudes simples facilitam o processo de largar o cigarro de uma vez por todas.
De acordo com o pneumologista Ciro Kirchenchtejn, coordenador do centro de tratamento para dependentes da nicotina HelpFumo, o primeiro passo é estabelecer uma data para parar em definitivo. “Quem quer largar o cigarro deve também treinar antes dessa data. Precisa evitar alguns cigarros do dia – por exemplo, parar de fumar no automóvel ou depois do jantar. Ele pode substituir o cigarro por outra coisa, como tomar dois copos de água ou fazer exercícios respiratórios. Na data estabelecida, jogue fora todo o estoque de cigarro e se prepare para enfrentar um mês de abstinência. A pessoa vai ficar nervosa, irritada, mas isso vai diminuindo com o tempo. Se não conseguir sozinho, procure um médico”, recomenda Ciro.

- Viajar mais:
 Assim que começar o ano, pegue uma agenda e comece a negociar com a família ou um amigo de viagem datas e lugares onde querem ir. Em cima das decisões tomadas nessa oportunidade, monte um plano detalhado da viagem com estimativas de preços e locais de hospedagem.
“Além de um planejamento apurado, é importante ter consciência que se está realmente viajando mais ao longo do ano para que esse hábito seja cada vez mais estimulado. Vale emendar feriado ou dividir as férias do ano em várias vezes, se você for autônomo ou se a empresa for flexível nesse aspecto. Se você tirar cinco dias úteis por vez, terá nove dias para viajar quatro vezes no ano”, recomenda Christian Barbosa, especialista em administração do tempo e produtividade.

- Cuidar mais da saúde:
 Procure um médico para fazer os exames periódicos e necessários para que possa controlar os indicadores de sua saúde. Prevenir é o melhor remédio e os tratamentos, em geral, são mais eficazes quando realizados no início de qualquer moléstia. A regularidade de cuidados com a saúde é um hábito a cultivar. Não se esqueça também de incluir uma visita ao dentista e ao oftalmologista.

A sua listinha pode conter dezenas de outras resoluções; sinceramente desejo que você consiga cumprí-las, mas lembre-se de que existe uma diferença entre ser disciplinado, cuidadoso e atento, e ser obsessivo. Trace o caminho que deve percorrer para atingir as suas metas. Descreva em detalhes exatamente o que pretende fazer para cumprir essa promessa, ou seja, como espera fazer dessa promessa uma realidade. Seja objetiva, mas não se culpe se não conseguir alcançar todas as metas.

Se ao final do ano você perceber que nem tudo o que queria virou realidade, perdoe-se. Você é humana, imperfeita e os imprevistos acontecem com mais frequência do que gostaríamos. O negócio é arregaçar as mangas e continuar na luta; afinal, outros anos virão e novas promessas serão feitas e o que você conseguiu conquistar já é um grande passo a caminho da mudança. Persista e não esqueça de valorizar as suas pequenas conquistas.
Se precisar peça ajuda ou conselhos às pessoas certas, para definir metas afim de concretizar os seus objetivos. Aproveite o ano para curtir mais as reuniões de família, sair mais com os amigos, estar mais em contato com a natureza. Torça por seu time, por alguém. Leia um livro, vá ao cinema, ao teatro. Curta as horas de folga com o que lhe der prazer, sinta-se bem com a atividade que escolher.
Lembre-se de que, enquanto você estiver se preparando para ser feliz, você não será. Se você continuar a ver felicidade como um alvo distante a ser alcançado, você não irá alcançá-lo. Felicidade é agora.

Que o novo ano seja de alegrias e realizações para todos!

Feliz Ano Novo!


quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

Quero tudo novo de novo

O ano começa de mansinho, acontecendo devagar. Para uns, ele poderá ser longo, para outros irá voar mas, para todos, ele agora é realidade que intriga, pelo que pode conter...
E eu, como autora da minha própria vida, continuo a escrever a minha história. Tenho em mim todos os sonhos do mundo... O que eu mais quero é ser feliz! E com pretenciosa coragem, acredito que tenho um ano novinho em folha para fazer o que eu quiser...
E tudo o que eu quero se resume nesse poema de Fernando Pessoa. 

Quero tudo novo de novo.

Quero não sentir medo.

Quero me entregar mais, me jogar mais, amar mais.

Viajar até cansar. Quero sair pelo mundo. Quero fins de semana de praia.

Aproveitar os amigos e abraçá-los mais. Quero ver mais filmes e comer mais pipoca, ler mais.

Sair mais. Quero um trabalho novo. Quero não me atrasar tanto, nem me preocupar tanto.

Quero morar sozinha, quero ter momentos de paz. Quero dançar mais.

Comer mais brigadeiro de panela, acordar mais cedo e economizar mais.

Sorrir mais, chorar menos e ajudar mais. Pensar mais e pensar menos.

Andar mais de bicicleta. Ir mais vezes ao parque.

Quero ser feliz, quero sossego, quero outra tatuagem.

Quero me olhar mais. Cortar mais os cabelos.

Tomar mais sol e mais banho de chuva.

Preciso me concentrar mais, delirar mais.

Não quero esperar mais, quero fazer mais, suar mais, cantar mais e mais.

Quero conhecer mais pessoas. Quero olhar para frente e só o necessário para trás.

Quero olhar nos olhos do que fez sofrer e sorrir e abraçar, sem mágoa.

Quero pedir menos desculpas, sentir menos culpa.

Quero mais chão, pouco vão e mais bolinhas de sabão.

Quero aceitar menos, indagar mais, ousar mais.

Experimentar mais. Quero menos “mas”.

Quero não sentir tanta saudade. Quero mais e tudo o mais.

“E o resto que venha se vier, ou tiver que vir, ou não venha".

Fernando Pessoa


Desejo a todos muitos desejos, e acima de tudo, coragem para realizá-los, nestes 362 dias ainda em branco no livro do tempo.