Hoje lembrei-me de uma conversa que tive recentemente com uma amiga a respeito da diferença entre amor e apego.
Ela estava sentindo-se muito só e desiludida após o término de um namoro que durava há 6 anos. Separados há um ano, ela ainda não conseguia entender como tudo terminou... E segundo ela, eles eram tão "apegados" um ao outro. Conseqüentemente ela se dá conta de que a vida agora, "não tem sentido". Acostumada a não ter "vida própria" ela sente-se vazia e inútil sem ele.
Bem, esse é um drama bem comum para muitas mulheres. O medo de ficar só as impede de enxergar o quanto o relacionamento não anda bem, também não conseguem ver que não estão felizes. E mesmo assim, elas preferem continuar, ao invés de ficarem "sós", como elas dizem.
Quando há carência afetiva a pessoa apega-se ao outro como uma tábua de salvação, e isso não é amor. Muitas vezes, o que pode parecer amor, é na verdade apego. E dependência não é amor... Para se estar com alguém, é preciso estar por inteiro e feliz. Quando a gente ama o outro, não quer dizer que viveremos um "conto de fadas", é claro que existem as diferenças, os desentendimentos, que precisam ser trabalhados por ambas as partes para que haja entendimento. Quando só um dos parceiros se empenha em manter a relação, ela não sobrevive. Aliás, ela nem existe. Na verdade, a relação de "mão única", quando só um dá e o outro só recebe, não é verdadeira, portanto, não pode durar.
Minha amiga estava mesmo à beira da depressão por acreditar que nunca mais poderá ser feliz sem o antigo namorado. Apesar dela assegurar que amava loucamente àquele homem, pude perceber que o apego era muito maior do o dito "amor".
Mas como identificar a diferença entre amor e apego? O apego é uma armadilha da mente e do ego que nos faz acreditar que sem a pessoa, o objeto ou a situação à qual nos apegamos, jamais poderemos ser felizes.
Nas relações afetivas é onde a dependência e o apego mais nos enredam. Acreditamos, de forma ilusória, que nossa felicidade depende daquela pessoa, e que ao ausentar-se de nossa vida, ela leva consigo toda e qualquer possibilidade que temos de sermos felizes.
Necessitar de alguém como do ar que é essencial à nossa sobrevivência, é uma doença emocional, da qual só podemos nos curar se tivermos consciência do problema e agirmos no sentido de alcançar a libertação. Enquanto não nos convencermos de que ninguém, a não ser nós mesmos, pode garantir nossa serenidade e nosso equilíbrio interior, continuaremos presas fáceis das armadilhas do apego. Visto que é impossível controlarmos a mente do outro, seus desejos e necessidades, colocar nossa chance de felicidade na dependência de suas atitudes é o caminho mais fácil para o sofrimento. Libertar-se exige o desenvolvimento de nossa auto-estima e uma profunda confiança de que sempre será possível renascermos para uma nova vida, desde que estejamos abertos para isto com o entusiasmo e a alegria de uma criança.
A vida está em constante movimento e precisamos estar atentos às oportunidades que ela nos dá de recomeçarmos sempre. E o fim de um relacionamento é o momento certo para refletirmos a respeito das nossas necessidades. De refletirmos sobre o que estamos fazendo da nossa vida, e isso implica em não colocarmos a nossa felicidade nas mãos dos outros. Se há algo que devemos aprender do fracasso do amor, é: tornar-se mais consciente, mais meditativo. E por meditação eu quero dizer a capacidade de estar alegre sozinho. Muito raras pessoas são capazes de estarem felizes sem absolutamente nenhuma razão - simplesmente sentar-se em silêncio e completa felicidade! Os outros podem até achar que estamos "loucas", porque a idéia de felicidade é que ela tem que vir de alguém. Você encontra uma linda mulher e você fica feliz, ou você encontra um homem belo e você fica feliz. Sentar-se em silêncio em seu quarto e feliz?! Feliz desse jeito!? Sem ninguém ao seu lado? Você deve estar louca! Mas quando você exercita esse poder de ser feliz sozinho, percebe que esse é o caminho para se relacionar com os outros verdadeiramente. Está liberando seu próprio esplendor aprisionado. E você se torna tão alegre, surge uma tal celebração em seu ser, que você não necessita de nenhum relacionamento. E esta é a diferença entre relacionar-se e relacionamento: relacionamento é uma coisa: você se apega a ele; relacionar-se é um fluxo, um movimento, um processo. Você encontra uma pessoa e você ama, porque você tem muito amor disponível.
Minha amiga estava mesmo à beira da depressão por acreditar que nunca mais poderá ser feliz sem o antigo namorado. Apesar dela assegurar que amava loucamente àquele homem, pude perceber que o apego era muito maior do o dito "amor".
Mas como identificar a diferença entre amor e apego? O apego é uma armadilha da mente e do ego que nos faz acreditar que sem a pessoa, o objeto ou a situação à qual nos apegamos, jamais poderemos ser felizes.
Nas relações afetivas é onde a dependência e o apego mais nos enredam. Acreditamos, de forma ilusória, que nossa felicidade depende daquela pessoa, e que ao ausentar-se de nossa vida, ela leva consigo toda e qualquer possibilidade que temos de sermos felizes.
Necessitar de alguém como do ar que é essencial à nossa sobrevivência, é uma doença emocional, da qual só podemos nos curar se tivermos consciência do problema e agirmos no sentido de alcançar a libertação. Enquanto não nos convencermos de que ninguém, a não ser nós mesmos, pode garantir nossa serenidade e nosso equilíbrio interior, continuaremos presas fáceis das armadilhas do apego. Visto que é impossível controlarmos a mente do outro, seus desejos e necessidades, colocar nossa chance de felicidade na dependência de suas atitudes é o caminho mais fácil para o sofrimento. Libertar-se exige o desenvolvimento de nossa auto-estima e uma profunda confiança de que sempre será possível renascermos para uma nova vida, desde que estejamos abertos para isto com o entusiasmo e a alegria de uma criança.
A vida está em constante movimento e precisamos estar atentos às oportunidades que ela nos dá de recomeçarmos sempre. E o fim de um relacionamento é o momento certo para refletirmos a respeito das nossas necessidades. De refletirmos sobre o que estamos fazendo da nossa vida, e isso implica em não colocarmos a nossa felicidade nas mãos dos outros. Se há algo que devemos aprender do fracasso do amor, é: tornar-se mais consciente, mais meditativo. E por meditação eu quero dizer a capacidade de estar alegre sozinho. Muito raras pessoas são capazes de estarem felizes sem absolutamente nenhuma razão - simplesmente sentar-se em silêncio e completa felicidade! Os outros podem até achar que estamos "loucas", porque a idéia de felicidade é que ela tem que vir de alguém. Você encontra uma linda mulher e você fica feliz, ou você encontra um homem belo e você fica feliz. Sentar-se em silêncio em seu quarto e feliz?! Feliz desse jeito!? Sem ninguém ao seu lado? Você deve estar louca! Mas quando você exercita esse poder de ser feliz sozinho, percebe que esse é o caminho para se relacionar com os outros verdadeiramente. Está liberando seu próprio esplendor aprisionado. E você se torna tão alegre, surge uma tal celebração em seu ser, que você não necessita de nenhum relacionamento. E esta é a diferença entre relacionar-se e relacionamento: relacionamento é uma coisa: você se apega a ele; relacionar-se é um fluxo, um movimento, um processo. Você encontra uma pessoa e você ama, porque você tem muito amor disponível.