segunda-feira, 26 de maio de 2014

Sapatos! Eu adooro!

"Uma mulher precisa de apenas duas coisas na vida: um vestido preto e um homem que a ame", conforme afirmou Coco Chanel. É claro que se trata de uma metáfora, usada para dizer que não precisamos de um guarda-roupa abarrotado de roupas. Ter um "pretinho básico" no armário nos salva naqueles momentos em que não sabemos o que vestir, já que ele é um curinga e serve para qualquer ocasião.
 
Quando o assunto é calçados, a coisa muda de figura. A mulherada adooora sapatos, e ai de quem disser que ela só precisa de um ou dois pares.
 
A maioria delas, com certeza, já ouviu dos maridos, dos namorados, que ela não é uma centopéia, e, por isso mesmo, não precisa de trocentos pares, mas isso não irá mudar a sua paixão pelo ditos cujos. Só sendo mulher para entender...
 
No último sábado, tive uma festa. No meio da semana já sabia o que iria vestir. Quanto aos sapatos, não me preocupei muito, porque tenho dezenas de pares no meu armário. Mas, na hora de me vestir, me dei conta de que "precisava" de um "novo par" que combinasse com a minha produção, já que havia experimentado quase uma dezena deles, e nada! Nenhum deles combinava com o meu look e nem com o meu astral...
 
A festa iria começar à tarde, por isso, nem pensei no meu "pretinho", que cairia bem com a maioria dos calçados que já possuo. Usando um jeans e uma camisa de oncinha (très chic), experimentei  uma sandália. Alta demais para a ocasião. Depois outra. Não gostei da cor... Uma terceira, apertava o meu pé, o que iria me incomodar na hora de dançar...
 
Calcei algumas sapatilhas, confortáveis, mas pareciam baixas demais para o momento, no qual eu me sentia "felina", com a minha blusa "animal print". Uma após outra, várias opções foram descartadas, só me restando então correr para o shopping mais próximo para resolver o "problema" e comprar o que deve ser o "centésimo" par. O único propício para aquela ocasião, em que talvez, só mesmo um pretinho básico resolvesse... 
 
Foi então que me lembrei das centenas de vezes em que ouvi: pra quê tantos sapatos, se você tem apenas dois pés? Resumindo: nem tentem explicar a uma mulher que elas não "precisam" de tantos pares, elas nunca irão entender!
 
Au revoir!
 
 
 

sexta-feira, 23 de maio de 2014

All we need is love...

Conforme a música dos Beatles, "All we need is love...". Adoro a letra e tenho esta frase escrita em um quadro, na minha cozinha, ao lado da geladeira. 
Acho também, que o que todos nós precisamos se resume nas palavras de Leonardo Boff, ou seja: "Precisamos de alguém que nos toque, nos trate bem, nos aceite em nossas limitações e nos perdoe...". 
 
Acredito que aquele tipo de amor que a grande maioria de nós deseja, na verdade, vem cercado por muitas crenças e mitos que internalizamos através dos tempos.
 
Um dos maiores mitos é o da alma gêmea. Há relatos que esse mito foi criado por Platão e exposto no seu livro O Banquete, para tentar definir o que é o amor.
 
No livro Os 7 mitos do amor, o autor Mike George fala das falsas crenças que alimentamos sobre esse, que seria o mais nobre e puro sentimento humano. No entanto, seriam as emoções humanas como o desejo, o apego e a dependência do ser amado, confundidas com o verdadeiro amor.
 
Segundo o guru norte-americano, só iremos compreender e vivenciar o amor que tanto almejamos quando aprendermos a amar incondicionalmente a tudo e a todos, sem distinção. “...Você só sabe o que é o amor no momento em que se abre, enxerga e doa do seu próprio amor a algo ou alguém, sem alimentar o mínimo desejo de obter algo em troca. A única forma de “conhecer” o amor é dando amor.”
 
Culminando com os repetidos fracassos amorosos, acreditamos que só seremos felizes quando "encontarmos a pessoa certa"... Nos defrontamos com o mito da alma gêmea.

Porém, o que realmente acontece é que muitas das nossas desilusões vem como resultado da paixão cega, do apego excessivo e da obsessão pelo outro. Quando, segundo o autor, o verdadeiro amor seria justamente a ausência desses três elementos, característicos do amor imaturo e egoista. E, para complicar mais ainda, alimentamos a crença de que o amor é exclusivo, direcionando-o para alguém a quem julgamos especial, e para alguns relacionamentos familiares, como o que existe entre irmãos, pais e filhos e os que mantemos com os amigos mais íntimos, o que os tornariam "merecedores" do nosso amor.

Por fim, para alcançarmos a plenitude desse sentimento, segundo George, precisamos primeiramente entender a verdadeira essência do amor, que se resume em: acolher a todos sem julgar e nem criticar o outro... 
 
Para entendermos o amor é preciso que nós o busquemos dentro de nós mesmos, pois somos uma fonte inesgotável dele. Talvez, ainda não tenhamos o entendimento necessário para entender isso. Segundo Buda, a paz vem de dentro de você mesmo. Afirmo que, assim também acontece com o amor...
 
Recomendo o livro, alertando que ele não se trata de um "manual de relacionamentos", nem um guia daqueles já conhecidos para se tornar um "amante melhor". Sua leitura pretende nos conduzir ao caminho mais elevado do espírito humano: ao amor.



 
 
 
Mito 6 – “O amor provoca mágoa” – “A verdade é justamente o oposto. Se algo causou mágoa, não é o amor. O amor cura mágoas”, diz George. De fato, a maioria dos relacionamentos íntimos tem altos e baixos, mas para o escritor, isso não tem a ver com o amor e sim com a culpa, a expectativa, o apego, a dependência, o ciúme. “Nesses momentos, o amor não está presente. Foi momentaneamente perdido. E é, por isso, que ele, muitas vezes, desaparece do cotidiano de um casal. Somente uma percepção da nossa própria responsabilidade é capaz de dar um fim nas mágoas – provocadas por nós mesmos – e nos restituir a capacidade de amar.”
 
Mito 7 – “O amor pode ser perdido” – “Se o amor é o que você é, como é possível perdê-lo?”, pergunta o mestre espiritual. A ilusão de que o amor pode ser perdido acontece, segundo ele, quando acreditamos ser algo que está fora. “Isso tende a acontecer quando você acredita ser aquilo que vê no espelho. Mas mesmo que tenha um rosto bonito, você não é um rosto bonito. Não é um corpo material. Você tem um rosto e habita um corpo, porém o verdadeiro encanto é invisível a olho nu.” Segundo George, a ilusão de achar que a beleza é sinal de amor faz com que à medida que envelhecemos, acreditamos que perderemos o amor. “A aceitação dessa ilusão sustenta uma das piores confusões que fazemos em relação ao amor”, finaliza.
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sábado, 10 de maio de 2014

Mãe, três letras apenas...


Falar de mãe é falar de amor, de renúncia e de entrega total. Para ela, todo filho é especial. E, mesmo que não o tenha gerado em seu ventre, o amor que ela lhe dedica é imensurável.

Não há quem não se lembre dela com carinho, dos seus afagos e das suas sábias lições. Seus ensinamentos nos acompanham até quando achamos que estamos "adultos o suficiente" para seguirmos as nossas próprias regras... É justamente nesse momento, que nos damos conta do quanto dela existe em nós...

Quando, então, temos os nossos filhos, é lá, no baú das lembranças, que vamos buscar a sabedoria das nossas mães para educar a nossa cria, tal e qual ela o fez...

E, para aqueles que dizem que o "Dia das Mães" é um dia "meramente comercial", eu diria: que esta data tem um significado bem maior. Que toda homenagem é mais do que justa e, que aqueles que tem a sorte de poderem abraçá-la neste dia, devem se sentir abençoados.

Eu diria: que esqueçam os apelos comerciais e que deem a elas o que elas mais esperam: o seu amor e a sua atenção. Pois, de nada adiantam caros presentes, se não houver um sentimento maior de gratidão, por tudo o quanto ela foi e tem sido pra você...

 

Ser mãe, é acima de tudo: "amar ao pequeno até que cresça; ao enfermo, até que se cure; ao ausente, até que volte; só a mãe pode amar assim..." ( Al-Asbahani )

Portanto, quero agradecer à minha querida mãe por tudo o que ela me ensinou com seu carinho, com sua paciência e, principalmente, com os seus exemplos.




Como diria o grande Mário Quintana: "Mãe, são três letras apenas. As desse nome bendito também o Céu tem três letras e nelas cabem o infinito..." 

Feliz Dia das Mães!