Há poucos dias, recebi um e-mail de uma leitora do blog elogiando uma postagem que fiz em homenagem ao Dia Internacional da Mulher, no ano passado. Já fazia tanto tempo que eu nem me lembrava mais do texto por inteiro, então, voltei a ele, para poder responder à atenciosa leitora.
Fiquei pensando na questão da mulher, em nosso país e no mundo, quando fui surpreendida com a notícia de que o Iraque, país muçulmano, está discutinho um projeto de lei que permite o casamento com meninas de apenas 9 anos.
No país citado anteriormente, o projeto de lei ressalta também outros "direitos" exclusivos dos homens, não permitindo às mulheres nenhuma reinvidicação.
Religião e costumes à parte, o que me espanta, na verdade, é o desrespeito à mulher em várias partes do mundo, inclusive no nosso país, que se diz liberal e igualitário. Há poucos dias vimos no noticiário, o resultado de uma pesquisa que dizia que: mulheres que se vestiam desta ou daquela forma "mereciam" ser estupradas... Mal pude acreditar que ainda existam pessoas que pensem dessa forma. O fato gerou muita polêmica e virou notícia em rede nacional.
O que eu me pergunto é: será que em pleno Século XXI algumas pessoas ainda continuam a tratar o seu semelhante como uma presa, usando a lei do mais forte para subjugá-lo? Será que "igualdade" é apenas uma palavrinha, da qual, eles não sabem o real significado? Ou essa minoria, assim espero, que é a favor do "estupro", pensa nas mulheres da família dele quando se diz a favor do pavoroso ato? Acho que não...
Acho que só sendo mulher para sentir na pele a descriminação e o desrespeito que a tem oprimido durante séculos. Para vibrar com as vitórias alcançadas. Para ensinar aos filhos o que é igualdade e respeito, não só à mulher, mas a todo ser humano. Só sendo mulher para entender e valorizar um gesto gentil e atencioso de um homem, quando muitos não o fazem, por medo de parecerem "menos viris"...
Todos temos o direito à liberdade, não só de expressão, mas direitos de sermos do jeito que quisermos ser... de usar a roupa de quisermos, de ir e vir. Ninguém tem o direito de cercear a liberdade de outra pessoa, seja ela namorada ou esposa. Não importa o vínculo...
Cabe à mulher decidir o que é melhor para ela e, isso, a grande maioria tem feito quando vai em busca dos seus ideiais, quando lota as salas de aulas da universidades deste país...
Graças a Deus, no Brasil, a constituição diz que: "...todos são iguais perante a lei". No fundo, desejo que, no mundo inteiro, isso, realmente aconteça, mas que não seja apenas mais um "direito" na constituição.
Não importa o credo, a raça, os costumes, somos todos iguais... Que todo e qualquer preconceito deixe de existir. Que cresçamos como seres "humanos", que sejamos menos egoistas e injustos. Que aprendamos o verdadeiro significado da palavra "AMOR".
Que as palavras do Messias ecoem em cada coração.
Que a mulher possa caminhar lado a lado com os homens, como "companheira de jornada"...